De onde vem a verdadeira fé?

T: Vários textos

L: Domingo 25 CdH

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

Hoje trataremos uma pergunta importante: de onde vem a nossa fé? De onde vem a verdadeira fé em Deus? Imagine que uma pessoa nasce e cresce sem ouvir a Palavra de Deus. Esta pessoa terá fé? Fé em Deus, o Pai de Jesus Cristo? Existem pessoas que dizem que qualquer pessoa já nasce com uma semente da fé no coração; só precisa da água do evangelho para crescer.

Mas a Bíblia não ensina isso, irmãos, e a história da Missão também não. Vários missionários entraram em contato com tribos indígenas, de índios que viviam na floresta Amazônica ou nas florestas virgens da Indonésia. Estas tribos viviam isoladas na floresta. Não tinham contato com outras pessoas e nunca tinham recebido as notícias santas da Palavra de Deus.

Estas tribos não tinham conhecimento de Jesus Cristo, nem do Pai de Jesus Cristo. Estes índios tinham um certo tipo de fé, sim! Uma fé torta; uma fé fraca. Eles acreditaram no animismo. Eles criam no poder dos espíritos das pessoas falecidas; eles tinham medo desses poderes e tentavam controlá-los ou manipulá-los. Como acontece no espiritismo de Alain Kardec, ou de Vodoo, ou de Umbanda. Estas pessoas têm fé, sim, mas esta fé não é igual à fé no único verdadeiro Deus, que a Bíblia exige. O que lhes falta é um verdadeiro conhecimento de Deus.

A Bíblia mesma fala sobre isso. O apóstolo Paulo já falou sobre este tipo de fé em Romanos 1, 21-25. Ele explicou que existiam vários tipos de superstição no mundo, fora da igreja. E esta superstição é o resultado de um processo longo em que o coração dos gentios se escureceu. No início eles tinham conhecimento. Os filhos de Noé tinham... Para ler mais, clique aqui.

O irmão preguiçoso não entrará no Reino dos céus

Texto: Mateus 25, 14 – 46

Leitura: Domingo 24 CdH

Queridos irmãos em Cristo Jesus,

Hoje vamos falar sobre o papel das boas obras na vida de um crente.

A bíblia nos ensina que as boas obras combinam com uma vida cristã, como maçã combina com uma macieira. Um pé de maça é feito para produzir frutos e assim um crente existe também para produzir boas obras. Se a macieira não produz nada, alguma coisa está errada. Ou ela está doente, ou ela é infértil. Isso é anormal. O normal é que ela produz frutos. A vida do crente é igual. O normal é que ele produz boas obras.

Então, irmãos, uma vida cristã sem boas obras não é normal.

Quero enfatizar isso, porque tenho a impressão que muitas pessoas dentro das igrejas reformadas pensam que não é necessário fazer boas obras. Elas acham que isso é uma opção. Parece que a doutrina da graça leva as pessoas à uma vida relaxada. Elas não sentem mais a necessidade de fazer boas obras, porque já são salvas pela obra de Cristo.

Pois é, irmãos, a doutrina da graça ensina isso: somos salvos pela obra de Cristo.

Mas ela não nos ensina que podemos relaxar; ela não nos ensina que podemos ter uma vida sem boas obras. Ao contrario! Quem faz parte do corpo de Cristo deve produzir boas obras.

Isso até chama a nossa atenção, quando lemos Mateus 25!

Os servos da primeira parábola (Mt. 25, 14-30) podiam entrar na festa do seu patrão, porque fizeram boas obras. Mas o servo mau e negligente, que fez nada, ficou fora da festa. E a terceira parábola (Mt. 25, 31v) nos ensina, que Jesus Cristo no dia final observará as nossas boas obras. Ele verificará se... Para ler mais, clique aqui.

Somos justificados somente pela fé.

Texto: João 15, 1-11

Leitura: Tiago 2, 14-26

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

Um dos padres da igreja, Tertulliano, falou sobre os dois ladrões do Evangelho. Ele fez um paralelo com os dois ladrões que foram crucificados com Jesus. Um à direita de Jesus, e o outro ao lado esquerdo de Jesus. Assim existem também dois ladrões ao lado da Palavra de Deus. Num lado encontramos o ladrão que se chama ‘legalismo e moralismo’, e no outro lado encontramos o ladrão que se chama ‘antinomianismo’. O moralismo prega a lei de Deus, mas sem amor; prega a salvação pelas boas obras; o antinomianismo prega o amor, mas sem a lei; prega a salvação, mas não fala sobre a santificação.

O moralismo e o antinomianismo são dois perigos que o pregador deve evitar quando estiver pregando. Por um lado, o pregador deve ter cuidado que ele não pregue um evangelho que enfatiza a salvação pelas boas obras; mas, por outro lado, devemos pregar a lei de Deus; Não podemos negar isso, como os antinomianistas fazem. O barco da igreja deve passar por estas duas rochas perigosas; o barco deve ficar longe do moralismo, mas também do antinomianismo. Não devemos subestimar a lei de Deus, nem desprezá-la. Devemos simplesmente pregar o Cristo Jesus, que cumpriu a lei.

Na história da igreja cristã houve vários grupos que naufragaram enfatizando a pureza e santidade dos crentes; Eles pregaram que devemos ser santos e puros; Eles enfatizaram isso e administraram uma disciplina rigorosa para exortar os irmãos a viver uma vida santa e pura. Eles enfatizaram isso tanto que chegaram a dizer que a nossa salvação depende da nossa santidade. Devemos ser santos e puros, pois só assim somos agradáveis aos olhos do Senhor; só assim receberemos a benção do Senhor.

Esta mensagem parece ser boa, mas se a compararmos com o final de Domingo 23, descobriremos um outro som de música ... Para ler mais, clique aqui.