O cristão e a participação na Santa Ceia.
Texto: João 6, 46-56
Leitura: Domingo 28 CdH
Amada congregação do nosso Senhor Jesus Cristo,
[Próximo ano, 2013], é o ano em que o nosso Catecismo completa [quatrocentos e cinquenta (450) anos.] Foi no dia 19 de janeiro que o Catecismo nasceu em Heidelberg e foi oferecido ao príncipe Frederico, o governador do Palatinado, um dos estados da Alemanha.
Os governadores dos outros estados não reagiram com muito entusiasmo quando receberam um exemplar do Catecismo. Eles eram luteranos, e quando leram o Catecismo eles descobriram que o governador do Palatinado não era mais um luterano como eles; ele se tornou mais como João Calvino.
Eles escreveram uma carta, em que disseram:
“Nós sabemos pela Graça de Deus que o Zwinglianismo e o Calvinismo, especialmente a respeito da Santa Ceia, são um erro maldito e sedutor, que contradiz diretamente as sagradas escrituras.”.
Então, estes governadores reagiram como o próprio Lutero, que rejeitou as ideias de Zwingli e Calvino a respeito da Santa Ceia.
Uns vinte anos antes da edição do Catecismo de Heidelberg, os Grandes Reformadores – Lutero, Melanchton, Zwingli, Calvino e outros – tinham organizado uma conferência, onde eles se encontraram para ver se podiam se aproximar mais. Cada um explicou o que achou da doutrina da Santa Ceia. Lutero enfatizou o fato de que Cristo estava presente na Santa Ceia com seu corpo e sangue, porque o corpo de Cristo se tornou divino e onipresente. Mas Zwingli enfatizava que o corpo de Cristo subiu ao céu e ficará lá até o dia da sua volta; o corpo de Cristo não está presente na santa ceia.
Sabemos que Lutero não gostou desta resposta, e enquanto Zwingli estava falando sobre isso, Lutero gravou com uma faca na mesa: hoc est corpo mihi = isto é meu corpo oferecido ...Para ler mais, clique aqui.