Há consolação para Raquel, as mães em Belém, e todos os crentes que perderam um filho.

Texto: Mateus 2, 16-18

Leitura: Jeremias 31, 10-17

Queridos irmãos em Cristo Jesus,

Vocês tiveram um bom Natal? Junto com a família ou com amigos, com seus filhos ou netos. Espero que vocês tenham tido dias alegres, pois isso faz parte da festa de Natal. O nascimento de Jesus Cristo causou uma alegria profunda em todos os corações. Podemos ler isso na Bíblia. Havia alegria entre os anjos, alegria entre os pastores, alegria nos corações dos magos. Todos estavam alegres por causa da criança que nasceu. Todos?

Também os moradores de Belém? Os habitantes de Belém estavam também alegres com a vinda do Cristo? Talvez se alegrassem inicialmente com o nascimento, mas também nos anos posteriores? É muito difícil acreditar nisso se lemos a história sobre as crianças assassinadas em Belém. Se houvesse um jornal naquela época, estaria escrito na primeira página com letras maiúsculas: MASSACRE EM BELÉM! Soldados assassinaram todas as criancinhas em Belém! Imaginem, irmãos, que isso acontecesse aqui! Que todos os meninos, de recém-nascidos até três anos, neste conjunto, seriam assassinados num só dia! Que os militares fechariam as ruas, entrariam nas casas, tirariam o seu irmãozinho dos braços da sua mãe e o assassinariam. Não seria horrível? Isso aconteceu em Belém. Nós somos deslocados do berço de Jesus Cristo para o vale da morte das criancinhas de Belém. Isso é o anticlímax do Natal.

Antigamente este texto, Mt 2,16-18, era pregado no domingo depois do Natal. Isso virou um costume, de modo que este domingo recebeu um nome: o domingo das crianças inocentes; crianças que não puderam se defender; crianças inocentes. Hoje vamos prestar atenção nelas. Hoje vamos meditar sobre a vala das criancinhas de Belém. Mateus elevou um monumento no seu evangelho. Um monumento para as criancinhas de Belém, que não tinham culpa... Para ler mais, clique aqui.