O uso dos juramentos pelos santos.
T: Domingo 37
L: Atos 5, 1-11
Queridos irmãos em Jesus Cristo,
O nosso catecismo precisa de dois domingos para explicar o terceiro mandamento de Deus: “Não tomarás o Nome do Senhor, teu Deus, em vão”. [Faz duas semanas que Tiago pregou sobre este mandamento, e agora, de novo.] Na primeira vez foi pregado sobre o Nome do Senhor. Devemos respeitar este nome. Nas nossas orações, mas também nos nossos JURAMENTOS. E sobre esse assunto o catecismo fala aqui, no Domingo 37, duas vezes.
O Catecismo faz isso de propósito. Porque o uso dum juramento foi um ponto de discussão. As pessoas pensaram diferentemente sobre isso. O governo exigia o juramento de todo o seu povo. Mas havia cidadãos que não queriam fazer isso. Foram os anabatistas. Eles tinham objeções bíblicas; por causa da fé deles, eles resistiram a fazer qualquer juramento. Na opinião deles isso não era permitido. E para mostrar isso eles apontaram às palavras do Senhor Jesus Cristo, que encontramos em Mateus 5, 33-37: “Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis”.
O pensamento dos anabatistas era assim: um crente é diferente de um descrente. Um crente é fiel; ele se converteu e segue o exemplo de Jesus Cristo; o crente não mente e fala a verdade ao seu próximo, e por casa disso o governo deve acreditar nas palavras dos crentes; na opinião dos anabatistas não era necessário aumentar o valor de suas palavras com um juramento.
As Igrejas Reformadas não concordam com isso. Elas confessam que o crente é pecaminoso e fraco. Um crente pode prometer alguma coisa e mudar de opinião; e às vezes há crentes que são mentirosos; eles prometem, mas não cumprem as suas promessas. As igrejas reformadas são mais realistas, conforme a Bíblia, pois na Bíblia está...Para ler mais, clique aqui.