Os dez mandamentos nos protegem contra o terrorismo do pecado

Texto: Êxodo 20: 1 & Gálatas 5                              

Leitura: Domingo 34a

Queridos irmãos em Cristo Jesus,

Nas semanas que vêem vou pregar sobre os dez mandamentos. E antes de começar com o primeiro mandamento, quero falar sobre a função dos dez mandamentos. Por que Deus nos deu esses dez mandamentos? Para colocar um jugo sobre nossas costas? Para castigar-nos? Para limitar a nossa liberdade? Não irmãos! É o contrário. O título da lei já mostra isso. Pois os dez mandamentos não começam com um mandamento, mas com uma declaração. Esta declaração: Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão”.

“Eu sou o Senhor... teu Deus...” São as primeiras palavras. Assim começa a lei de Deus. E esse começo é importante, pois essas palavras nos mostram quem está falando. É DEUS! O Deus da Bíblia; o todo-poderoso, que criou tudo o que vemos em redor de nós: as estrelas, a terra, os oceanos profundos, as plantas e as árvores, os animais e o homem. TUDO! Ele é todo-poderoso. E o mesmo Deus está falando aqui e ele diz: Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão”.

Essas palavras são bem conhecidas. Cada Domingo são lidas. E por isso estamos familiarizados com elas. Mas por outro lado essas palavras também têm um efeito estranho. Se fosse dito somente: “Eu sou o Senhor, teu Deus”, todo mundo entenderia. Mas está escrito mais. Está escrito: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão”.

Se ouvirmos as últimas palavras, estranhamos, pois descobrimos que essas palavras foram ditas a outras pessoas; descobrimos que os dez mandamentos são muito antigos; são mandamentos de uma outra época, de... Para ler mais, clique aqui.

A violação temporária lícita no dia de descanso do Senhor.

L: Mateus 12, 1-8

 T: Domingo 38 CdH / P. 117 Catecismo de Westminster

 

Queridos irmãos em Cristo Jesus,

 

[Faz pouco tempo que tomamos uma decisão de que não haverá comércio no dia de domingo em redor do templo. O objetivo dessa decisão é alertar-nos a respeito do caráter do dia do Senhor.] O dia do Senhor é um dia especial. Um dia diferente dos outros dias. Um dia de descanso.

[Dou graças a Deus que os irmãos entenderam isso e pararam com os seus negócios no dia do Senhor em redor do templo]. Mas apesar disso ainda existe uma preocupação grande. Porque já entendemos que devemos nos santificar no dia de domingo, especialmente observando o culto, mas como será a vida dos irmãos no domingo fora do culto? Como deve ser a nossa vida no dia do Senhor quando nós não estamos no culto, mas em casa?

Será que a nossa vida no dia de domingo combina com o caráter do dia do Senhor? Vamos observar o que Jesus fez no dia do Senhor fora da hora do culto. Recebemos um relatório sobre isso através do discípulo Mateus. Encontramos esse relatório em Mateus 12.

A questão em Mateus 12 é se pode trabalhar no dia do Senhor. Não somente durante a hora do culto, mas também se pode trabalhar fora da hora do culto! Os fariseus disseram: não! De jeito nenhum! Veja o quarto mandamento!

Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás todo o seu trabalho, mas o sétimo dia é o dia do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho. Nem tu, nem teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o estrangeiro que vive na sua casa. Eles guardam esta lei rigorosamente. Nenhum trabalho. Nem uma obra grande, nem uma obra pequena; nem a reforma da casa, nem a limpeza da casa, nem ligar a luz da casa. Nenhum trabalho...Para ler mais, clique aqui.

O uso dos juramentos pelos santos.

T: Domingo 37

L: Atos 5, 1-11

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

O nosso catecismo precisa de dois domingos para explicar o terceiro mandamento de Deus: “Não tomarás o Nome do Senhor, teu Deus, em vão”. [Faz duas semanas que Tiago pregou sobre este mandamento, e agora, de novo.] Na primeira vez foi pregado sobre o Nome do Senhor. Devemos respeitar este nome. Nas nossas orações, mas também nos nossos JURAMENTOS. E sobre esse assunto o catecismo fala aqui, no Domingo 37, duas vezes.

O Catecismo faz isso de propósito. Porque o uso dum juramento foi um ponto de discussão. As pessoas pensaram diferentemente sobre isso. O governo exigia o juramento de todo o seu povo. Mas havia cidadãos que não queriam fazer isso. Foram os anabatistas. Eles tinham objeções bíblicas; por causa da fé deles, eles resistiram a fazer qualquer juramento. Na opinião deles isso não era permitido. E para mostrar isso eles apontaram às palavras do Senhor Jesus Cristo, que encontramos em Mateus 5, 33-37: “Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis”.

O pensamento dos anabatistas era assim: um crente é diferente de um descrente. Um crente é fiel; ele se converteu e segue o exemplo de Jesus Cristo; o crente não mente e fala a verdade ao seu próximo, e por casa disso o governo deve acreditar nas palavras dos crentes; na opinião dos anabatistas não era necessário aumentar o valor de suas palavras com um juramento.

As Igrejas Reformadas não concordam com isso. Elas confessam que o crente é pecaminoso e fraco. Um crente pode prometer alguma coisa e mudar de opinião; e às vezes há crentes que são mentirosos; eles prometem, mas não cumprem as suas promessas. As igrejas reformadas são mais realistas, conforme a Bíblia, pois na Bíblia está...Para ler mais, clique aqui.

Devemos nos santificar, fisicamente e espiritualmente, antes da Santa Ceia.

Leitura: Domingo 34a

Texto: 1 Cor. 5,9-12 & 1 Cor. 6, 9-11

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

A maioria das pessoas tem o bom costume de lavar as mãos antes de comer; os judeus tinham este costume, mas outras culturas também. Aqui também as mães perguntam os seus filhos antes do jantar: “Já lavou as suas mãos?”. E quando vamos para um jantar oficial, num restaurante, temos o costume de não somente lavar as nossas mãos, mas de tomar um banho e de colocar perfume, pois o que as pessoas vão pensar se você aparece com as roupas sujas, com manchas de óleo, e com mãos imundas? O que as pessoas vão pensar?

Imagine que você recebe um convite do prefeito ou do presidente. Como você iria para esta festa? Com certeza ninguém aqui iria de camisa esportiva e sandálias. Todos quereriam ir bem vestidos. Então, irmãos, eu acho que cada um aqui presente vai se apresentar bem, se participar de tal jantar. Especialmente se vamos visitar uma pessoa importante. Nós nos limpamos e usamos um sabonete perfumado, para não incomodar outras pessoas. E como seria, irmãos, se fôssemos encontrar Jesus Cristo? O Cristo glorificado que se apresenta em Ap. 1, 13-15. Imagina que ele estaria presente hoje. Nesta santa ceia. O que Ele ia pensar de nós. Vocês pensaram nisso? Se prepararam para isso? Vocês se examinaram bem antes de vim para a igreja? Talvez tomaram um banho? Talvez colocaram um perfume, para se apresentar bem. Muitas vezes nos preparamos bem no exterior, mas como está o nosso interior?

A bíblia nos ensina que o povo devia se santificar quando havia um encontro com Deus. Lemos sobre isso em Êxodo 19, 10-15. O povo devia se santificar. Lavar as suas roupas; e ficar numa distância. Eles não podiam se aproximar por ...Para ler mais, clique aqui.