A Reforma da pregação de Jesus: da falsa penitência à verdadeira conversão.
Leitura: Mateus 3, 1-12; 4, 12-17
Texto: Mateus 4, 17
Amados irmãos/irmãs em Cristo,
Todo mundo sabe que o dia oficial em que se comemora a Reforma é o dia 31 de outubro, pois nesse dia, 504 anos atrás, Martinho Lutero colocou as suas 95 teses na porta da capela do castelo de Wittenberg. Esse ato funcionou como um fermento; o protesto dele começou em Wittenberg, porém ressoou no mundo inteiro. O protesto dele transformou uma grande parte da igreja de Cristo na Europa e no mundo; e esse processo ainda está andamento.
Muitas pessoas ouviram falar sobre as 95 teses, mas poucas as conhecem. Por causa disso selecionei algumas teses, para que vocês tenham uma ideia sobre contra o que Lutero estava protestando. A primeira tese disse: “O nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo disse: “Faça penitência” (Mateus 4:17) e quis que a vida inteira do crente fosse uma penitência”.
A segunda tese: “Essa palavra não pode ser entendida de tal maneira como se estivesse relacionada ao sacramento da penitência (isso quer dizer, a confissão e a satisfação que são administradas pelo sacerdote”. Nessas duas teses encontramos a influência de Erasmo. Mais tarde volto a explicar isso.
Tese 10: “Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos penitências canônicas ou penitências para o purgatório, a fim de ali serem cumpridas”;
Tese 11: “Este joio, que é o de transformar a penitência, prevista pelos cânones, em penas de purgatório, foi semeado enquanto os bispos se achavam dormindo”;
Tese 27: “Pregam tolices humanas aqueles que alegam que, no momento em que a moeda cai na caixa, a alma do parente pula fora do purgatório”;
Tese 36: “Qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados recebe pleno perdão da pena e da dívida, mesmo sem carta de indulgência”.
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