Como pregar o catecismo? (Palestra)

O ENSINO DO CATECISMO PARA PASTORES, PRESBÍTEROS, PAIS, PROFESSORES E FINALMENTE OS PEQUENINOS.

 

Pregar o Catecismo; um assunto exclusivo! Exclusivamente reformado.

- Não existem muitas igrejas no mundo protestante onde se prega o Catecismo. As igrejas presbiterianas têm as suas confissões e o seu Catecismo de Westminster, mas elas não pregam o Catecismo.  Não sei o porquê;

- Só as Igrejas Reformadas em Holanda e os seus descendentes;

- Mas essa tradição está ameaçada; Por vários motivos:

 

1) O segundo culto é ameaçado; e se ficar com um só culto no domingo, não se prega o catecismo;

2) Onde tem dois cultos: um culto serve para o catecismo; mas já tem igrejas que não são muito rigorosas neste aspecto; se tiver uma troca de púlpito, muitas vezes não haverá pregação do catecismo; se tiver uma coisa especial, não haverá pregação do catecismo;

3) Não faz muito tempo que ouvi um professor defendendo que não devemos transportar as confissões do século 16 para o século 21, e ainda menos exportá-los da Holanda para os campos missionários na Indonésia ou Brasil. As igrejas missionárias devem confessar a sua fé e construir as suas confissões no seu contexto A.D. 2011. Vinho velho em novos sacos! Isso tem a ver com a contextualização da palavra de Deus.

 

  1. Prega a palavra! (1 Tim. 4,2)

Isso nos leva a uma questão antiga, que já foi tocada nos dias da Reforma. Houve pastores (arminianos!) que não quiseram pregar o catecismo (Atrás disso estava uma rejeição da doutrina das confissões reformadas!). Eles se defenderam dizendo que o Catecismo era uma obra de homens e não igual à Palavra de Deus. A Palavra de Deus é a lâmpada para os nossos pés e ela deve ser pregada. Paulo exorta Timóteo para pregar a palavra (1 Tim 4,2); e as Igrejas Reformadas sempre confessaram a Sola Escritura e chamaram a palavra de Deus a única regra da nossa fé. Tudo isso é verdade.

O Sínodo que tratou essa questão mandou os pastores usarem os textos bíblicos que estão ligados com o assunto do catecismo. Provavelmente existiam pastores que usaram o texto do catecismo como texto da pregação.

Atrás disso está a questão de como devemos observar as confissões da igreja. Eles são um resumo da doutrina das escrituras? Elas estão de acordo com a doutrina da Bíblia? Pessoalmente não vejo nenhum problema em usar o catecismo para explicar a doutrina das Escrituras. Até Paulo diz a Timóteo, em 1 Tim 4,2 : Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira  nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fabulas...Para ler mais, clique aqui.

Deus manda a congregação respeitar os seus líderes

Domingo 39 CdH

P. O que Deus exige no quinto mandamento?

R. Devo prestar toda honra, amor e fidelidade a meu pai, à minha mãe e a todos os meus superiores; devo submeter-me à sua boa instrução e disciplina com a devida obediência, e também ter paciência com seus defeitos; porque Deus nos quer governar pelas mãos deles.

Texto: Hebreus 13,17

Leitura: Hebreus 13, 7-17

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

O Domingo 39 do nosso catecismo dá um comentário sobre o quinto mandamento. E neste comentário ele diz que devemos prestar toda honra, amor e fidelidade ao nosso pai, a nossa mãe e a todos os nossos superiores. Isso quer dizer: à professora na escola, ao chefe no trabalho, mas também aos presbíteros e pastores na igreja. Conforme o Catecismo, devemos nos submeter à boa instrução e disciplina deles com a devida obediência, e também ter paciência com os defeitos deles; porque Deus quer nos governar pelas mãos deles. Hoje vamos prestar atenção ao quinto mandamento, pensando nos pastores na igreja.

A palavra de Deus vos ensina que deveis obedecer aos vossos líderes e ser submissos para com eles. Assim fala a Palavra de Deus em Hebreus 13, 17. Quero ler este trecho com vocês. Vamos abrir a palavra de Deus e ler Hebreus 13, 7-17 [......]

Tema: Deus manda a congregação respeitar os seus líderes

 

1) Qual é o papel dos líderes? => cuidar da alma;

2) Qual é o papel da congregação? => obedecer, ser submissa;

3) Qual proveito isso traz à congregação? => um pastor alegre, paz na congregação, paz com Deus!

 

1) Qual é o papel dos líderes?

Irmãos, lemos os vss. 7-17 e talvez alguns irmãos já descobriram que este trecho é como um sanduíche. Um sanduíche tem pão num lado e pão no outro lado, e no meio está a carne. Este trecho é um pouco assim: O trecho começa falando sobre os líderes e termina falando sobre os líderes, e no meio fala-se sobre o grande líder: Jesus Cristo. Ele é o grande exemplo para todos, que ...Para ler mais, clique aqui.

A violação temporária lícita no dia de descanso do Senhor.

L: Mateus 12, 1-8

 T: Domingo 38 CdH / P. 117 Catecismo de Westminster

 

Queridos irmãos em Cristo Jesus,

 

[Faz pouco tempo que tomamos uma decisão de que não haverá comércio no dia de domingo em redor do templo. O objetivo dessa decisão é alertar-nos a respeito do caráter do dia do Senhor.] O dia do Senhor é um dia especial. Um dia diferente dos outros dias. Um dia de descanso.

[Dou graças a Deus que os irmãos entenderam isso e pararam com os seus negócios no dia do Senhor em redor do templo]. Mas apesar disso ainda existe uma preocupação grande. Porque já entendemos que devemos nos santificar no dia de domingo, especialmente observando o culto, mas como será a vida dos irmãos no domingo fora do culto? Como deve ser a nossa vida no dia do Senhor quando nós não estamos no culto, mas em casa?

Será que a nossa vida no dia de domingo combina com o caráter do dia do Senhor? Vamos observar o que Jesus fez no dia do Senhor fora da hora do culto. Recebemos um relatório sobre isso através do discípulo Mateus. Encontramos esse relatório em Mateus 12.

A questão em Mateus 12 é se pode trabalhar no dia do Senhor. Não somente durante a hora do culto, mas também se pode trabalhar fora da hora do culto! Os fariseus disseram: não! De jeito nenhum! Veja o quarto mandamento!

Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás todo o seu trabalho, mas o sétimo dia é o dia do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho. Nem tu, nem teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o estrangeiro que vive na sua casa. Eles guardam esta lei rigorosamente. Nenhum trabalho. Nem uma obra grande, nem uma obra pequena; nem a reforma da casa, nem a limpeza da casa, nem ligar a luz da casa. Nenhum trabalho...Para ler mais, clique aqui.

O uso dos juramentos pelos santos.

T: Domingo 37

L: Atos 5, 1-11

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

O nosso catecismo precisa de dois domingos para explicar o terceiro mandamento de Deus: “Não tomarás o Nome do Senhor, teu Deus, em vão”. [Faz duas semanas que Tiago pregou sobre este mandamento, e agora, de novo.] Na primeira vez foi pregado sobre o Nome do Senhor. Devemos respeitar este nome. Nas nossas orações, mas também nos nossos JURAMENTOS. E sobre esse assunto o catecismo fala aqui, no Domingo 37, duas vezes.

O Catecismo faz isso de propósito. Porque o uso dum juramento foi um ponto de discussão. As pessoas pensaram diferentemente sobre isso. O governo exigia o juramento de todo o seu povo. Mas havia cidadãos que não queriam fazer isso. Foram os anabatistas. Eles tinham objeções bíblicas; por causa da fé deles, eles resistiram a fazer qualquer juramento. Na opinião deles isso não era permitido. E para mostrar isso eles apontaram às palavras do Senhor Jesus Cristo, que encontramos em Mateus 5, 33-37: “Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis”.

O pensamento dos anabatistas era assim: um crente é diferente de um descrente. Um crente é fiel; ele se converteu e segue o exemplo de Jesus Cristo; o crente não mente e fala a verdade ao seu próximo, e por casa disso o governo deve acreditar nas palavras dos crentes; na opinião dos anabatistas não era necessário aumentar o valor de suas palavras com um juramento.

As Igrejas Reformadas não concordam com isso. Elas confessam que o crente é pecaminoso e fraco. Um crente pode prometer alguma coisa e mudar de opinião; e às vezes há crentes que são mentirosos; eles prometem, mas não cumprem as suas promessas. As igrejas reformadas são mais realistas, conforme a Bíblia, pois na Bíblia está...Para ler mais, clique aqui.

Deus zeloso nos ensina no segundo mandamento como devemos adorá-lo!

Domingo 35 CdH

P. 96. O que Deus exige no segundo mandamento?

R. Não podemos, de maneira alguma, representar Deus por imagem ou figura. Devemos adorá-lo somente da maneira que ele ordenou em sua Palavra.

P. 97. Não se pode fazer imagem alguma?

R. Não se pode nem se deve fazer nenhuma imagem de Deus. As criaturas podem ser representadas, mas Deus nos proíbe fazer ou ter imagens delas para adorá-las ou para servi-lo por meio delas.

P . 98. Mas não podem ser toleradas as imagens nas igrejas como “livro para ignorantes”?

R. Não, porque não devemos ser mais sábios do que Deus. Ele não quer ensinar a seu povo por meio de ídolos mudos, mas pela pregação viva da sua Palavra.

 

Leitura: Romanos 1, 18-32

Texto: Êxodo 20, 4-5

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

Podemos dizer que os dez mandamentos são a constituição do Reino de Deus. São as leis fundamentais, que devemos seguir. Os dez mandamentos são dez regras de amor. Esta constituição nos ensina como devemos amar a Deus e como devemos amar ao nosso próximo.

A primeira parte dos dez mandamentos fala sobre Deus, sobre o culto a Deus, sobre o nome de Deus e sobre o dia do Senhor; e a segunda parte fala sobre os nossos próximos: os nossos pais, os nossos filhos, o marido e a esposa, os vizinhos, os colegas e os amigos.

No domingo passado foi dada atenção ao primeiro mandamento, a primeira regra de amor: Não terás outros deuses diante de mim. Esta regra nos ensina que devemos ser fiéis. Há um só Deus que merece o nosso amor. É o Deus de Abraão, o Deus de Israel, é o único Deus que se revelou na Bíblia. É este Deus que é louvado e glorificado no céu, pelos anjos e pelos 24 anciãos, que colocaram as suas coroas diante dele, dizendo:


Tu és digno, Senhor e Deus nosso

De receber a glória, a honra e o poder,

Porque todas as coisas tu criaste,

Sim , por causa da tua vontade

                                               Vieram a existir e foram criadas...Para ler mais, clique aqui.

Devemos nos santificar, fisicamente e espiritualmente, antes da Santa Ceia.

Leitura: Domingo 34a

Texto: 1 Cor. 5,9-12 & 1 Cor. 6, 9-11

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

A maioria das pessoas tem o bom costume de lavar as mãos antes de comer; os judeus tinham este costume, mas outras culturas também. Aqui também as mães perguntam os seus filhos antes do jantar: “Já lavou as suas mãos?”. E quando vamos para um jantar oficial, num restaurante, temos o costume de não somente lavar as nossas mãos, mas de tomar um banho e de colocar perfume, pois o que as pessoas vão pensar se você aparece com as roupas sujas, com manchas de óleo, e com mãos imundas? O que as pessoas vão pensar?

Imagine que você recebe um convite do prefeito ou do presidente. Como você iria para esta festa? Com certeza ninguém aqui iria de camisa esportiva e sandálias. Todos quereriam ir bem vestidos. Então, irmãos, eu acho que cada um aqui presente vai se apresentar bem, se participar de tal jantar. Especialmente se vamos visitar uma pessoa importante. Nós nos limpamos e usamos um sabonete perfumado, para não incomodar outras pessoas. E como seria, irmãos, se fôssemos encontrar Jesus Cristo? O Cristo glorificado que se apresenta em Ap. 1, 13-15. Imagina que ele estaria presente hoje. Nesta santa ceia. O que Ele ia pensar de nós. Vocês pensaram nisso? Se prepararam para isso? Vocês se examinaram bem antes de vim para a igreja? Talvez tomaram um banho? Talvez colocaram um perfume, para se apresentar bem. Muitas vezes nos preparamos bem no exterior, mas como está o nosso interior?

A bíblia nos ensina que o povo devia se santificar quando havia um encontro com Deus. Lemos sobre isso em Êxodo 19, 10-15. O povo devia se santificar. Lavar as suas roupas; e ficar numa distância. Eles não podiam se aproximar por ...Para ler mais, clique aqui.

A conversão do Carcereiro

Domingo 33 CdH

P. 88. Quantas partes há na verdadeira conversão do homem?

R. Duas: a morte do velho homem e o nascimento do novo homem.

 

P. 89. O que é a morte do velho homem?

R. É a profunda tristeza por causa dos pecados e a vontade de odiá-los e evitá-los cada vez mais.

 

P. 90. O que é o nascimento do novo homem?

R. É a alegria sincera, em Deus, por Cristo e o forte desejo de viver conforme a vontade de Deus em todas as boas obras.

Leitura: Domingo 33

Texto: Atos 16, 19-34

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

Neste domingo nós vamos meditar sobre a verdadeira CONVERSÃO. A bíblia nos mostra várias histórias de conversão. Histórias inesquecíveis! Uma dessas histórias é a conversão do carcereiro em Filipos.

Que tipo de homem foi este carcereiro? Um homem corrupto? Um criminoso? Um homem com uma má fama? Provavelmente não! Ele foi o diretor da prisão. Ele era um homem, que o governo podia confiar. Ele recebeu uma posição de confiança. Então ele deve ter sido um bom oficial. Um bom administrador, que não foi corrupto. Um bom cidadão.


Mas como estava com o coração dele? Ele amava os seus próximos como a si mesmo? Todo dia ele tinha a oportunidade de mostrar isso. Pois cada dia ele via a miséria e os sofrimentos dos seus prisioneiros; cada dia ele via os criminosos na sua prisão. Homens que fizeram coisas erradas e que mereciam castigos. Mas por outro lado devemos dizer: estes homens, estes criminosos foram os seus próximos. Lendo a Bíblia, recebemos a impressão que ele foi um bom oficial, que fez o que ele devia fazer e nada mais..
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A gratidão do cristão

Domingo 32

P. 86. Visto que fomos libertados de nossa miséria, por Cristo, sem mérito algum de nossa parte , s o m e n t e p e l a g r a ç a , p o r q u e a i n d a devemos fazer boas obras? R. Primeiro: porque Cristo não somente nos comprou e libertou com seu sangue, mas também nos renova à sua imagem, por seu Espírito Santo, para que mostremos, com toda a nossa vida, que somos gratos a Deus por seus benefícios e para que ele seja louvado por nós. Segundo: para que, pelos frutos da fé, tenhamos a certeza de que nossa fé é verdadeira e para que ganhemos nosso próximo para Cristo, pela vida cristã que levamos.

P. 87. Não podem ser salvos, então, aqueles que continuam vivendo sem Deus, se gratidão e não se convertem a ele? R. De maneira alguma, porque a Escritura diz que nenhum impuro, idólatra, ladrão, avarento, maldizente, assaltante ou semelhante herdará o reino de Deus.

 

 Leitura: Domingo 32

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

Vocês SENTEM isso também no coração? Esta alegria, esta felicidade, que temos em Cristo! Esta gratidão por TUDO o que ele fez por nós! Isso não é um sentimento, que temos num momento especial na nossa vida, mas isso deve ser um sentimento que domina toda a nossa vida, desde que nos convertemos. Um verdadeiro cristão deve saber esta GRATIDÃO profunda, que mudou a sua vida. Um cristão que vive sem gratidão no seu coração, não é convertido. Um cristão que vive sem gratidão no seu coração, não entendeu nada do evangelho. Ele não entende nada do sacrifício...Para ler mais, clique aqui.

O rei Jesus revelou às igrejas como ele abre e fecha o reino dos céus.

L:Apocalipse 1, 9-18;

    Ap. 3, 7-13                                           

    Ap. 21, 9.10.11.27;                            

    Ap. 22                

T: Domingo 31 CdH

 

Queridos irmãos e irmãs,

Nesta semana li um artigo em Cristianismo Hoje, que disse que quase todas as igrejas sofrem da síndrome dos Vinte Anos. Quer dizer: a falta dos jovens adultos na igreja. A maioria dos jovens (mais do que 80%!) abandonam a igreja depois do ensino médio. Isso chamou a minha atenção, porque a nossa igreja também sofre por causa disso.

A razão pela qual muitos jovens abandonam a igreja é porque a sua fé não era pessoalmente significativa para eles. Em outras palavras, eles não tinham uma fé verdadeira. A fé deles não se enraizou na vida da igreja e não era resistente contra ideias alheias. Mais da metade deles mudaram suas visões cristãs e abandonaram a igreja.

Relacionado a esse fenômeno é a crise de muitas igrejas que consequentemente abandonaram os princípios bíblicos e fazem de tudo para atrair os jovens. Danças, coreografias, bandas, trio-elétricos e artistas devem atrair e divertir o público; a pregação deve ser breve e atrativa e o pastor sempre deve ser simpático, e não pode levantar o dedo ou apontar a alguém, como o profeta Natã fez com Davi, quando falou sobre o pecado que ele cometeu.

Hoje em dia as pessoas não gostam dos oficiais que falam com autoridade, admoestam os irmãos e apontam os pecados ou exortam alguém a se converter e mudar a sua vida. Um dos motivos é que as pessoas observam os oficias como homens fracos, que pecam também. Quem aponta alguém com seu dedo deve se lembrar que ele mesmo é um pecador, que deve se arrepender diariamente dos seus pecados e fraquezas.

Ninguém pode negar isso, mas, apesar disso, nós devemos reconhecer que...Para ler mais, clique aqui.

Isto é o meu corpo, que é dado por vós: A Santa Ceia

Leitura: Domingo 29 CdH

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

 

Um dos primeiros reformadores foi Guillaume (Guilherme) Farel. Um homem com uma barba vermelha, que pregava principalmente na Suíça e Genebra, antes de João Calvino. Eles o chamaram “O Elias dos Alpes”. Ele andava pelas montanhas e pregava em cada cidade. Ele falou com as pessoas e discutiu com os padres. Às vezes recebia uma pancada, e uma vez ele quase foi assassinado. Mas ele continuou: em todo canto ele pregou o evangelho sobre Jesus Cristo. Só o sacrifício de Jesus Cristo nos salva.

Uma vez ele passou pela cidade de Vallagin. Foi num domingo. Os membros da congregação Católica se reuniram na igreja. Os bancos estavam cheios com os membros que ouviam as palavras latinas do padre. Outras rezavam com o rosário na mão. A porta atrás se abriu. Um homem entrou. Calmamente ele andou ao lado direito da igreja e ficou lá, olhando.

O padre continuou com o seu trabalho. Ele estava atrás do altar celebrando a missa. “Sanctus, sanctus, sanctus”, ele cantou. “Dominus Deus Sabaaoth”. E três vezes tocou a campainha. Todos os crentes se ajoelharam. O padre pegou um pedacinho do pão nas mãos, o levantou e disse: “Hoc est corpus meum”. E depois disso ele fez uma reverência, por conforme a doutrina da igreja Católica o pão tinha sido transformado no corpo de Cristo. De novo tocou a campainha. Agora todos os crentes baixaram a cabeça e fizeram uma cruz, adorando a hóstia. Deus estava no meio deles.

Naquele momento, o estrangeiro com a barba vermelha andou para a frente e disse em alta voz: “Esta hóstia, que vocês estão adorando, não é Deus, mas um pedacinho de pão, feito de trigo e água”. Todos se “esfriaram”, levantaram a...Para ler mais, clique aqui.

O cristão e a participação na Santa Ceia.

Texto: João 6, 46-56           

Leitura: Domingo 28 CdH

 

Amada congregação do nosso Senhor Jesus Cristo,

[Próximo ano, 2013], é o ano em que o nosso Catecismo completa [quatrocentos e cinquenta (450) anos.] Foi no dia 19 de janeiro que o Catecismo nasceu em Heidelberg e foi oferecido ao príncipe Frederico, o governador do Palatinado, um dos estados da Alemanha.

Os governadores dos outros estados não reagiram com muito entusiasmo quando receberam um exemplar do Catecismo. Eles eram luteranos, e quando leram o Catecismo eles descobriram que o governador do Palatinado não era mais um luterano como eles; ele se tornou mais como João Calvino.

Eles escreveram uma carta, em que disseram:

“Nós sabemos pela Graça de Deus que o Zwinglianismo e o Calvinismo, especialmente a respeito da Santa Ceia, são um erro maldito e sedutor, que contradiz diretamente as sagradas escrituras.”.

Então, estes governadores reagiram como o próprio Lutero, que rejeitou as ideias de Zwingli e Calvino a respeito da Santa Ceia.

Uns vinte anos antes da edição do Catecismo de Heidelberg, os Grandes Reformadores – Lutero, Melanchton, Zwingli, Calvino e outros – tinham organizado uma conferência, onde eles se encontraram para ver se podiam se aproximar mais. Cada um explicou o que achou da doutrina da Santa Ceia. Lutero enfatizou o fato de que Cristo estava presente na Santa Ceia com seu corpo e sangue, porque o corpo de Cristo se tornou divino e onipresente. Mas Zwingli enfatizava que o corpo de Cristo subiu ao céu e ficará lá até o dia da sua volta; o corpo de Cristo não está presente na santa ceia.

Sabemos que Lutero não gostou desta resposta, e enquanto Zwingli estava falando sobre isso, Lutero gravou com uma faca na mesa: hoc est corpo mihi = isto é meu corpo oferecido ...Para ler mais, clique aqui.

Os pais devem zelar pelo batismo de seus filhos.

Texto: Efésios 6, 1-4                                

Leitura: Domingo 27 CdH

 

Queridos irmãos e irmãs,

 

“O batismo infantil é a maior e principal abominação do Papa”.

Assim fala o primeiro artigo da primeira confissão que os anabatistas adotaram na cidade de Schleitheim, em 1527. Eles rejeitaram radicalmente o batismo infantil. De acordo com os anabatistas:

"O batismo deve ser dado a todos aqueles que se arrependem e mudam de vida, e que verdadeiramente acreditam que seus pecados são levados por Cristo, e a todos aqueles que andam na ressurreição de Jesus Cristo, e que desejam ser sepultados com Ele na morte, para que possam ser ressuscitados com Ele, e para todos aquele que, com esta compreensão, o pedem a nós e o procuram para si. Isso exclui todo batismo infantil, a maior e principal abominação do Papa”.

O movimento dos anabatistas foi um movimento radical que se espalhou em toda a Europa na época da Reforma. Tanto a igreja de Roma, como também os Luteranos e as igrejas Reformadas conheciam o batismo infantil. Mas os anabatistas o rejeitaram rigorosamente.

Em 1543 houve um grande tumulto na igreja de Cornaux (perto de Neuchatel, na Suiça), quando o pastor quis batizar uma criança. Uma pessoa que estava no meio da congregação se levantou, gritou e disse: “Onde está escrito nas Sagradas Escrituras que as crianças devem ser batizadas?”. Prestem atenção que naquela época a igreja reformada ainda não conhecia o Catecismo de Heidelberg, nem a forma do Batismo, que seria feita vinte anos depois, em 1563.

Essa pergunta - Onde está escrito nas Sagradas Escrituras que as crianças devem ser batizadas?- se repetia várias vezes nas discussões com os anabatistas. Eles sempre faziam esta pergunta e provavelmente por causa disso os professores reformados de Heidelberg colocaram uma resposta sobre o batismo infantil no...Para ler mais, clique aqui.