Somos justificados somente pela fé.

Texto: João 15, 1-11

Leitura: Tiago 2, 14-26

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

Um dos padres da igreja, Tertulliano, falou sobre os dois ladrões do Evangelho. Ele fez um paralelo com os dois ladrões que foram crucificados com Jesus. Um à direita de Jesus, e o outro ao lado esquerdo de Jesus. Assim existem também dois ladrões ao lado da Palavra de Deus. Num lado encontramos o ladrão que se chama ‘legalismo e moralismo’, e no outro lado encontramos o ladrão que se chama ‘antinomianismo’. O moralismo prega a lei de Deus, mas sem amor; prega a salvação pelas boas obras; o antinomianismo prega o amor, mas sem a lei; prega a salvação, mas não fala sobre a santificação.

O moralismo e o antinomianismo são dois perigos que o pregador deve evitar quando estiver pregando. Por um lado, o pregador deve ter cuidado que ele não pregue um evangelho que enfatiza a salvação pelas boas obras; mas, por outro lado, devemos pregar a lei de Deus; Não podemos negar isso, como os antinomianistas fazem. O barco da igreja deve passar por estas duas rochas perigosas; o barco deve ficar longe do moralismo, mas também do antinomianismo. Não devemos subestimar a lei de Deus, nem desprezá-la. Devemos simplesmente pregar o Cristo Jesus, que cumpriu a lei.

Na história da igreja cristã houve vários grupos que naufragaram enfatizando a pureza e santidade dos crentes; Eles pregaram que devemos ser santos e puros; Eles enfatizaram isso e administraram uma disciplina rigorosa para exortar os irmãos a viver uma vida santa e pura. Eles enfatizaram isso tanto que chegaram a dizer que a nossa salvação depende da nossa santidade. Devemos ser santos e puros, pois só assim somos agradáveis aos olhos do Senhor; só assim receberemos a benção do Senhor.

Esta mensagem parece ser boa, mas se a compararmos com o final de Domingo 23, descobriremos um outro som de música ... Para ler mais, clique aqui.

A verdadeira igreja cristã tem a chave que abre e fecha o reino dos Céus.

L: Lucas 11, 52 + Mt 16,13-20

T: Domingo 31 CdH

 

Queridos Irmãos/irmãs em Cristo,

Na Capela Sistina, em Roma, Itália, se encontra um afresco com a imagem de Jesus e os seus discípulos. Eles se encontram numa grande praça, que parece com a praça em frente do palácio do Vaticano. Jesus está no meio da praça, e em frente dele está Pedro ajoelhado, e os outros apóstolos estão em redor de Pedro. Jesus oferece duas grandes chaves a Pedro. Uma chave de ouro e outra chave preta. Uma chave para abrir o reino dos céus e outra para fechar. Existem milhares de quadros com esse tema.

 

Baseado nessas imagens o povo recebeu a ideia de que Pedro é o porteiro do céu. Essa ideia existe até hoje; especialmente na mente dos católicos. São Pedro é, de um lado, o protetor dos pescadores, e do outro lado o porteiro do céu, o guardião das chaves do reino de Deus. Assim ele vive na imaginação de muitas pessoas. Até existem muitas piadas sobre Pedro, que está na entrada do céu e decide se alguém pode entrar, sim ou não. Com certeza vocês conhecem esse tipo de piada.

 

O problema de uma piada é que ela entra facilmente em nossa mente, e quando entra, começa a envenenar os pensamentos. Parece como uma semente errada que cria uma planta venenosa. Vou dar dois exemplos. O primeiro erro é que na mente das pessoas as chaves serão usadas só no final da sua vida. Então, durante toda a sua vida uma pessoa vive fora do reino dos céus, e só depois da morte uma pessoa vai descobrir se pode entrar, sim ou não.

O segundo erro é que não fica claro como as chaves funcionam. Parece que as chaves são símbolos que dizem que a autoridade de abrir e fechar... Para ler mais, clique aqui.