As Escrituras revelam o nosso coração.

Leitura: Domingo 2

Texto: João 16, 7-8; Atos 2, 22-38

 

Amados irmãos e irmãs em Jesus Cristo,

Hoje chegamos a Domingo 2, uma das partes mais difíceis do nosso Catecismo, porque nesta parte o Catecismo fala sobre a perversidade profunda do homem, qualquer que seja. Fala sobre os seus pecados e sobre a sua miséria. Muitas pessoas não gostam de ouvir isso. Nós sabemos que, já no século XVI, quando o nosso Catecismo foi escrito, muitas pessoas criticaram a visão do Catecismo a respeito do homem. Os humanistas, os católicos, os Remonstrantes... eles não acreditam que o homem está morto em pecados, como Paulo diz em suas cartas; o homem não está morto, eles dizem, o homem está doente. Ele é capaz de se recuperar. Ele é capaz de fazer coisas boas. A visão dos humanistas é muito mais otimista do que a visão das escrituras.

Eu digo isso assim porque acredito que o Catecismo fala de acordo com as Sagradas Escrituras; e as Escrituras refletem o que Deus está vendo. Deus nos deu um espelho espiritual, pelo qual podemos nos observar e nos analisar. Muitas pessoas gostam de se observar num espelho. Elas procuram as irregularidades em seu rosto ou em seu corpo. As rugas e as espinhas em seus rostos; ou a beleza do seu corpo. Porém, pelo espelho, logo observam a falta de beleza: a gordura no corpo, o “pneu” na barriga...

O espelho espiritual de Deus serve para observarmos a nossa moralidade; ou, talvez seja melhor dizer, a nossa imoralidade! Esse espelho é a lei de Deus. Pela lei de Deus nós vamos observar o nosso coração e as nossas atitudes. Nós fomos criados para fazer coisas boas; coisas boas de acordo com a lei de Deus. Mas o que a lei...Para ler mais, clique aqui.

Daí a Deus o que é de Deus.

Leitura: Lucas 20, 9-18

Texto: Lucas 20, 19-26

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

“Daí a César o que é de César”... Esta expressão de Jesus recebeu muita atenção na história da igreja. Esta expressão se tornou uma palavra famosa, que foi usada em várias situações; antigamente, este dito foi usado contra os anabatistas para mostrar que os cristãos tinham que honrar os governadores; e os presbíteros usavam este texto para mostrar aos irmãos que deviam pagar os impostos.

“Daí a César o que é de César”. Não sei se os irmãos já ouviram um sermão sobre este texto, mas se aconteceu, na maioria dos casos o pastor só prega sobre a primeira parte - “Daí a César o que é de César” - e quase nada sobre a última parte: e a Deus o que é de Deus. Isso não é correto, porque especialmente a última parte desta palavra é muito importante. Pois por que Jesus disse isso?  Teria sido normal se o nosso Senhor tivesse respondido à pergunta “É-nos lícito dar tributo a César ou não?” simplesmente dizendo: “Daí a César o que é de César”. Ponto! E nada além disso. Seria uma resposta clara. Mas Jesus continuou e disse também: e a Deus o que é de Deus!  Esta segunda parte causou muita confusão. O que Jesus quis dizer com isso?

Irmãos! Só vamos entender este texto se dermos atenção ao contexto, pois a resposta de Jesus está completamente ligada à pergunta dos Fariseus. Esta pergunta “É-nos licito dar tributo a César ou não?parece uma pergunta simples e inocente. Uma pergunta feita por uma pessoa que tinha dúvidas sobre isso. Mas não é assim, irmãos. Esta pergunta faz parte de uma armadilha. A intenção das pessoas que fizeram esta pergunta era ... Para ler mais, clique aqui.