Deus é justo e misericordioso

Domingo 4 CdH

P. 10: Deus deixa sem castigo essa desobediência e rebeldia?

R.: Não, não deixa, porque ele se ira terrivelmente tanto contra os pecados em que nascemos como contra os que cometemos, e quer castigá-los por justo julgamento agora, nesta vida, e na futura

P. 11: Mas Deus não é também misericordioso?

R: Deus na verdade é misericordioso, mas também é justo. Por isso, sua justiça exige que o pecado, cometido contra a sua suprema majestade seja castigado também com a pena máxima, quer dizer, com o castigo eterno em corpo e alma.

 

Texto: Gênesis 3: 6-13

 

Irmãos,

Quero ler uma parte da Bíblia: Gênesis 3: 6-13. É uma parte que nos mostra o pecado que Adão e Eva cometeram. E nos mostra também como Adão e Eva tentaram fugir da responsabilidade deles. Deus os chama para responsabilizá-los, mas eles estavam com vergonha, pois estavam nus. E por isso se esconderam. Mas Deus os encontrou e perguntou: Quem te fez saber que estavas nu? De onde vem este entendimento? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? E o que Adão e Eva responderam? Prestem atenção! Adão respondeu: A mulher, que me deste por esposa, me deu da árvore, e eu comi; E a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.

Quem não reconhece esse tipo de respostas? Isso é típico de qualquer pessoa. O homem quer fugir da sua responsabilidade. Olha as crianças, se fizerem uma coisa errada. Você a chama e pergunta: Quem fez isso? A resposta: Eu não!!! Ele fez isso. Uma criança, sabendo que pode receber um castigo, logo acusa uma outra pessoa. Assim acontece muitas vezes: olha para as investigações no caso de corrupção. Quando o Juiz pergunta: Quem fez essa obra malfeita? Quase todo mundo responde: EU não! Foi fulano. Assim é o homem pecaminoso. Se for acusado, ele tentará fugir. Assim o nosso catecismo introduz um homem, dizendo: Deus não é injusto? Ele exige do homem, em sua lei, o que este não pode cumprir! Isso não é injusto? ...Para ler mais, clique aqui.

O poder do pecado e a nossa corrupção

T: Rom. 2, 1-11 & 3, 1-20 

L: Domingo 4 CdH  

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

 

É normal, em todas as escolas, o professor avaliar os seus alunos. E os resultados finais são escritos num boletim; Português: um 8; Matemática: um 6; Comportamento: um 9; e há muito mais. A cada ano os resultados são avaliados, e se estiverem bons, o aluno será premiado. OU poderá continuar num grau mais alto, OU receberá a prova de que se formou. Dessa forma, os alunos são estimulados a produzir bem, e descobrem o nível deles; em algumas matérias você não é tão bom, mas em outras matérias você produz bem. E isso é bom para o seu respeito próprio.

Pois ninguém gosta de ouvir: você não é bom, e não presta de jeito nenhum. E se ouvir isso REGULARMENTE, um aluno fica sem estímulo e finalmente pensa: “Nada me importa! Não presto e nunca faço uma coisa boa!”. O aluno vai embora! Se um aluno é criticado várias vezes, fica desmotivado! E, por causa disso, os professores tentam estimular os seus alunos, premiando os bons resultados. Isso estimula os alunos e lhes dá um brio.

Considerando isso, a situação na igreja deve ser estranha para muitas pessoas. Na sociedade elas são premiadas por causa dos bons resultados, mas aqui na igreja elas ouvem: O que você fez não vale nada; você é corrompido e não consegue fazer bem algum e é inclinado para todo mal. Esta mensagem é perpendicular a sua experiência diária. Esta mensagem gera um conflito; e quando as pessoas ouvem esta mensagem a cada domingo, eles ficam sensíveis; e finalmente se irritam com essa mensagem.

Às vezes as pessoas já ficam irritadas se ouvirem os primeiros capítulos do nosso Catecismo; Imagine que o pastor, a cada domingo...Para ler mais, clique aqui.

A queda do homem e a sua corrupção

Domingo 3 CdH

P. 6: Mas Deus criou o homem tão mau e perverso?

R.: Não, Deus criou o homem bom e à sua imagem, isto é, em verdadeira justiça e santidade para conhecer corretamente a Deus, seu Criador, amá-lo de todo o coração e viver com ele na eterna felicidade, para louvá-lo e glorificá-lo.

P. 7: De onde vem, então, essa natureza corrompida do homem?

R.: Da queda e desobediência de nossos primeiros pais, Adão e Eva, no paraíso.

Ali, nossa natureza tornou-se tão envenenada, que todos nós somos concebidos e nascidos em pecado.

P. 8: Mas somos tão corrompidos que não conseguimos fazer bem algum e somos inclinados para todo mal?

R.: Somos sim, se não nascermos de novo pelo Espírito de Deus.

 

 

Texto: Gênesis 3, 15

Leitura: Domingo 3 CdH

Queridos irmãos em Cristo Jesus,

 

Faz tempo que li um uma meditação sobre Gênesis 3,15. O Autor desta meditação criticou a ideia de que o homem é corrompido com uma natureza pecaminosa. O autor até usou Gênesis 3,15 para mostrar que o homem era bom! Desde o início - ele disse - existe um contraste, uma inimizade entre o homem e o mal. O homem detesta o mal e sabe que o mal é ruim. O mal é seu inimigo. A consciência do homem nunca viverá em paz com o mal, ele disse.  Então o homem não é tão mau como o catecismo de Heidelberg nos ensina.

 

Pensando sobre isso, quero defender o ensino do nosso catecismo. Não por obrigação ou por costume, mas porque acredito que o catecismo tem plena razão quando diz que o homem é corrupto. O nosso Catecismo reflete fielmente no ensino das sagradas escrituras e quero mostrar isso. Então, vamos em primeiro lugar ler o Domingo 3 do nosso Catecismo. [Leitura]....Para ler mais, clique aqui.

O homem perdeu a imagem de Deus

T: Rm. 8, 1-17        

L: Catecismo Domingo 3                             

 

Forma da Sta. Ceia durante todo o ano:

“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que, por seu sofrimento e morte, Cristo nos conquistou o Espírito vivificante. Através deste Espírito nós somos unidos com Ele e recebemos todos os seus benefícios; através deste Espírito somos renovados conforme o exemplo de Cristo, que é a imagem de Deus.”

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

 

O nosso Senhor Jesus Cristo instituiu a Santa Ceia e mandou os seus discípulos a administrar este sacramento regularmente. A Santa Ceia não é uma opção, mas um mandamento. Existe uma necessidade de celebrar a Santa Ceia. Esta necessidade é a nossa miséria. A Santa Ceia nos ensina que existe uma luz no final do túnel. A Santa Ceia nos aponta a luz do mundo, O Cristo Jesus.

Mas não são todos que veem esta luz. Está escrito em 2 Co. 4,4: “O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”. Uma pessoa deve ser iluminada por Deus mesmo, como diz o vs. 6: “Pois Deus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz”, ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”.

O Espírito de Deus nos deu este conhecimento: através da pregação da Palavra de Deus, e também através dos sacramentos. O Espírito de Deus nos une com Cristo e nos renova conforme a imagem dEle.  É importante saber disso, pois só aqueles que são renovados conforme a imagem de Cristo podem participar da Santa Ceia. O tema do sermão é esse:

 

SÓ AQUELES QUE SÃO RENOVADOS CONFORME A IMAGEM DE DEUS PODEM PARTICIPAR DA SANTA CEIA.

  • DEUS CRIOU O HOMEM CONFORME A SUA IMAGEM;
  • MAS O HOMEM SE VIROU E MANIFESTA A IMAGEM DE SATANÁS;
  • DEUS RENOVA O HOMEM CONFORME A SUA IMAGEM ATRAVÉS DO ESPÍRITO SANTO;

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

 

Existem muitas ideias e pensamentos sobre a doutrina de que o homem é criado conforme a imagem de Deus. A bíblia fala sobre isso logo no início, em Gênesis 1, 26-27, onde está escrito: Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”.

Como eu já disse: existem muitas ideias e interpretações sobre estas palavras. Uma dessas ideias, que se tornou muito popular, é a ideia de Michelangelo. Michelangelo foi um pintor que vivia na época de Lutero e João Calvino. Ele pintou a capela do Vaticano em Roma. E um dos desenhos é uma pintura da criação do homem [mostrar o slide].

Deus criou o homem conforme a sua imagem. Michelangelo interpretou...Para ler mais, clique aqui.

Domingo 3 – Comentário

 

Domingo 3

 

A) O texto do catecismo

 

Domingo  3

Pergunta  6.  Mas Deus criou o homem tão mau e perverso?

Resposta:  Não, Deus criou o homem bom e à sua imagem, isto é, em verdadeira justiça e santidade,  para conhecer corretamente a Deus,  seu Criador, amá-lo de todo o coração, e viver com Ele em eterna felicidade,  para louvá-lo e glorificá-lo.

 

Pergunta  7.  De onde vem, então, essa natureza corrompida do homem?

Resposta:  Da queda e desobediência dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, no paraíso.

Ali, nossa natureza tornou-se tão envenenada, que todos nós somos concebidos e nascidos em pecado.

 

Pergunta 8.  Mas somos tão corrompidos que não conseguimos fazer bem algum e somos inclinados para todo o mal?

Resposta:  Somos sim, se não nascermos de novo pelo Espírito de Deus.

 

B) A Introdução;

Este domingo é muito pesado, quando analisamos o seu conteúdo. Há três respostas que tocam tópicos profundos da doutrina da igreja. A primeira resposta (R. 6) fala sobre a criação do homem de acordo com a imagem de Deus (que já é um tópico bem discutido); a segunda resposta (R. 7) fala sobre a queda do homem no paraíso; e a terceira resposta (R. 8) toca a doutrina do pecado original, que se estendeu a todos os homens; e ela explica a incapacidade total do homem de fazer bem algum; e além disso fala também sobre a necessidade da regeneração.

É impossível tratar todos estes assuntos em um só sermão de tal maneira que todas as partes serão bem elaboradas. O sermão ficaria muito pesado e muito longo.

Por outro lado devemos dizer que não seria aconselhável dividir este domingo em duas ou três partes, porque este domingo não fala principalmente sobre a criação do homem de acordo com a imagem de Deus, mas sobre as origens da nossa miséria.  Toda ênfase deve cair nessa questão: de onde veio o mal e como isso nos afeta?

Isso não quer dizer que o pregador não pode falar sobre a criação do homem de acordo com a imagem de Deus. Isso pode sim, mas sempre no contexto da nossa miséria e não para pregar sobre a criação do homem em si.  Quem quer pregar sobre a criação, deve fazer isso quando chega ao Domingo 9. Ali terá a oportunidade de falar sobre a imagem de Deus, porque a imagem de Deus se manifesta em nós, quando somos regenerados para serem filhos de Deus.  O homem perdeu esta imagem e este...Para ler mais, clique aqui.

O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz

Domingo 2 CdH

 P. 3: Como você conhece sua miséria?

R.: Pela lei de Deus.

 

P. 4: O que a lei de Deus exige de nós?

R.: Isso Cristo nos ensina num resumo, em Mateus 22, 37-40:

“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois dependem toda a lei e os profetas.

 

P. 5: Você pode guardar essa lei perfeitamente?

R.: Não, não posso, porque por natureza sou inclinado a odiar a Deus e a meu próximo.

 

Texto: Mateus 4,16; Mateus 22, 37-40

Leitura: Domingo 2 CdH

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

 

Há um texto na bíblia que diz:

“o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz”. (Is. 9, 1-2; Mt. 4,16).

 

Este texto é uma profecia de Isaías sobre Jesus Cristo.

Mateus usou esta profecia de Isaías para mostrar:

1) A nossa miséria,

2) A nossa salvação

Ou talvez seja melhor dizer: o nosso Salvador usou esta profecia, pois logo depois dessas palavras Mateus disse: “Daí em diante JESUS começou a pregar.

 

Jesus é a luz nas trevas; Jesus é a luz, que ilumina a nossa vida. Jesus é a luz que nos dá esperança; Jesus é a luz que nos mostra o caminho para o Reino de Deus. Uma luz é muito importante para uma pessoa que vive na escuridão. Imagine um pescador no alto mar, na escuridão. Ele não tem nada para se orientar, só as estrelas ou a luz do farol. A luz do farol lhe mostra o caminho para o porto seguro. Assim funciona a luz no nosso texto. Jesus é como um farol.

“o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz” (Is. 9, 1-2; Mt. 4,16).

Então, irmãos, Cristo é essa luz. Cristo dá salvação. Assim começa o Novo Testamento. Assim começa o evangelho. E o nosso Catecismo começa assim também, irmãos. Com outras palavras, mas com a mesma mensagem. A primeira pergunta para nós, que viviam ou ainda vivem nas trevas, é essa: “Qual é o seu único conforto na vida e na morte?”. ...Para ler mais, clique aqui.

Domingo 2 – Comentário

Domingo 2

 

A) O Texto do catecismo

 

Domingo  2

Pergunta 3. Como você conhece sua miséria?

Resposta: Pela lei de Deus.

Pergunta 4. O que a lei de Deus exige de nós?

  Resposta: Cristo nos ensina isso, em um resumo, em Mateus 22.37-40:

“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.”. Este é o grande e primeiro mandamento.

O segundo, semelhante a este, é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”.

Pergunta 5. Você pode guardar essa lei perfeitamente?

Resposta: Não, não posso, porque por natureza sou inclinado a odiar a Deus e a meu próximo.

 

B) A Introdução;

Este domingo começa com o pressuposto de que o homem não tem um bom conhecimento de si mesmo. A sua mente é pervertida pelo pecado e a sua maneira de observar as coisas é seletiva. Os seus olhos são ruins e por causa disso ele não enxerga bem as coisas ao redor dele; ele precisa de óculos. Óculos santos com lentes puras, que o ajudam a observar bem a sua vida e o mundo ao redor dele.

Deus lhe oferece estes óculos, sendo a lei de Deus, que é santa e pura. Esta lei lhe oferece uma norma que o ajuda a avaliar as coisas que acontecem. Estes óculos lhe servem para descobrir o que falta na vida de todas as pessoas e, consequentemente, também na sua própria vida. O que nos falta é o amor. Devemos amar a Deus rigorosamente e profundamente. Mas não conseguimos. Essa é a nossa miséria.

 

C) Tema;

O domingo anterior terminou com a pergunta: o que você deve saber para viver e morrer nesse fundamento? E a resposta foi a seguinte: Primeiro, conhecer como são grandes meus pecados e minha miséria. O Domingo 2 continua na mesma linha de pensamento e começa a falar sobre a nossa miséria. Ele quer explicar como nós conseguimos conhecer a nossa miséria e por causa disso ele nos aponta para a lei de Deus. Então o tema é: como conhecer a sua miséria e a profundidade dos nossos pecados.

D) A Luz das Sagradas Escrituras;

O Catecismo, de si mesmo, já apresenta um texto bíblico para nos ajudar a conhecer a nossa miséria, sendo o resumo da lei, que encontramos em Mateus 22, 37-40. Podemos dizer que o nosso Catecismo mostra grande sabedoria, começando assim, usando esta palavra de Jesus sobre o Grande Mandamento de Deus para analisar e examinar a vida do homem. O Grande mandamento examina o coração, a alma e a mente das pessoas para descobrir os pensamentos e propósitos do nosso coração. Esta palavra é como um catalisador, que causa uma reação química e mostra logo o Ph da água que é examinada; da mesma maneira, este Grande mandamento mostrará como está a qualidade da nossa vida: se tivermos amor, sim ou não. ...Para ler mais, clique aqui.

O que devemos saber para viver e morrer em paz?

Domingo 1 CdH

 P. 1: Qual o seu único conforto na vida e na morte?

R. : O meu único conforto é que - corpo e alma, na vida e na morte - não pertenço a mim mesmo, mas ao meu fiel Salvador, Jesus Cristo, que, ao preço do seu próprio sangue, pagou totalmente por todos os meus pecados e me libertou completamente do domínio do pecado. Ele me protege tão bem que, contra a vontade de meu Pai do céu, não perderei nenhum fio de cabelo. Na verdade tudo coopera para o meu bem e o seu propósito é para a minha salvação. Portanto, pelo seu Espírito Santo ele também me garante a vida eterna e me torna disposto a viver para ele daqui em diante, de todo o coração.

 

Texto: Marcos 10, 17-22 & Salmo 49

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

 

Vocês são felizes? E por que sim? Ou por que não? O que falta na sua vida? Por que você não é feliz? O que deixa um homem feliz? Dinheiro? Dinheiro deixa uma pessoa feliz? Parece que sim! Quem tem dinheiro pode comprar o que quiser e pode fazer o que quiser. Isso deixa muitas pessoas felizes. Mas esta felicidade dura para sempre? Esta felicidade é profunda? Podemos realmente comprar TUDO o que o nosso coração deseja? TUDO? Também a vida eterna?

 

A bíblia nos dá um exemplo de um homem que foi muito rico. Ele era riquíssimo. Podia comprar tudo o que queria. TUDO? Não, ele não podia comprar tudo. Ele não podia comprar a vida eterna. E por causa disso ele veio para perto de Jesus com esta pergunta: -Mestre, o que devo FAZER para conseguir a vida eterna? E Jesus o explicou: - faça a vontade de Deus. Obedeça aos mandamentos de Deus. O homem, ouvindo isso, ficou muito feliz, pois ele cumpria todos os mandamentos.

 

Ele cumpria todos os mandamentos? TODOS? Sim, todos! Mas será que ele fez isso com amor? Jesus quer saber isso, e por isso ele disse: - Falta mais uma coisa para você fazer: Vá, venda tudo o que tem e dê o dinheiro aos pobres, e assim você será rico no céu. Depois venha e me siga. O homem, ouvindo isso, ficou muito triste. Ele descobriu a sua pobreza, quando ele ouviu as palavras do Senhor. Apesar da sua riqueza, ele ainda era pobre. Ele tinha muito dinheiro, mas pouco amor. Ele podia viver feliz, mas ele não podia morrer feliz. E quem não pode morrer em paz, nunca vai viver em paz. Então a pergunta é:

 

O que devemos saber para VIVER e MORRER EM PAZ?

1° lugar: devemos saber A NOSSA POBREZA;

2° lugar: devemos saber A RIQUEZA DE CRISTO;

3° lugar: devemos ter certeza que ESTA RIQUEZA É DADA A NÓS POR DEUS....Para ler mais, clique aqui.

Cristo é a nossa única Consolação

Domingo 1 CdH

P. 1: Qual o seu único conforto na vida e na morte?

R.: O meu único conforto é que - corpo e alma, na vida e na morte - não pertenço a mim mesmo, mas ao meu fiel Salvador, Jesus Cristo, que, ao preço do seu próprio sangue, pagou totalmente por todos os meus pecados e me libertou completamente do domínio do pecado. Ele me protege tão bem que, contra a vontade de meu Pai do céu, não perderei nenhum fio de cabelo. Na verdade tudo coopera para o meu bem e o seu propósito é para a minha salvação. Portanto, pelo seu Espírito Santo ele também me garante a vida eterna e me torna disposto a viver para ele daqui em diante, de todo o coração.

 

Leitura: 1 Coríntios 15, 12-26

 

Irmãos,

Vocês são felizes? Quem não quer ser feliz? E o que devemos fazer para sermos felizes? Faz alguns anos que alguns estudantes na Holanda fizeram uma pesquisa para descobrir onde as pessoas eram mais felizes. Eles investigaram vários países. E concluíram que os habitantes do Canadá, da Austrália, Suíça e Holanda eram os mais felizes do mundo.

Felicidade, conforme essa pesquisa, é determinada por duas coisas: prosperidade e liberdade. Quanto mais modernidade e liberdade, maior é a felicidade, foi a conclusão desses estudantes. Então prosperidade e liberdade são ingredientes importantes para ser feliz. Por causa disso os Estados Unidos não são o número 1, pois lá não tem tanta liberdade. Lá muitas coisas são dirigidas e controladas de cima para baixo: pode ser pelo governo, ou pela empresa, pode ser pela igreja ou pela família.  Por causa disso os habitantes lá se sentem limitados na sua liberdade e por isso se sentem menos felizes.

Para serem mais felizes as pessoas devem se libertar do controle da família, da igreja, dos colegas. A consequência disso é que muitas pessoas ficam mais sozinhas. O outro lado da liberdade é o isolamento, estar sozinho, sem ajuda, sem amor, pois amor exige uma resposta e dá obrigações. Por isso, irmãos, não é uma surpresa que os países com o maior número de habitantes felizes, têm também o maior número de suicídios; pois liberdade é bom se não precisa de uma outra pessoa, mas a mesma liberdade te deixa infeliz, se realmente precisa de uma ajuda...Para ler mais, clique aqui.

Sou feliz com Jesus, meu Senhor

T: Gên. 5, 28-32; 6, 5-22

L: Domingo 1 CdH

 

 Querida congregação, que pertence a Cristo Jesus!

 

Várias coisas se repetem em nossas vidas. Muitas pessoas gostam disso, pois elas gostam de uma regularidade, de uma ordem. Isso lhes dará o sentido de segurança; isso lhes dará conforto. Por exemplo, o seu aniversário! Todos os anos se comemora esse dia novamente. Muitas pessoas gostam desse dia! O aniversário é um dia de alegria. Para outras pessoas, não. Por que não? Porque as pessoas se reconhecem nesse dia; olham no espelho e observam o desenvolvimento ou a decadência de sua vida.

Cada aniversario é um ponto na estrada da sua vida. Ao lado da estrada existem marcos quilométricos, que nos informam sobre o progresso que fizemos. Assim, também, cada aniversário nos informa sobre o progresso da nossa vida. Em cada ano esse dia se repete, mas cada ano ele é diferente, porque a nossa vida mudou. O aniversário é como um refrão, que se repete; um refrão no cântico da nossa vida.

Hoje vamos ouvir outro refrão. Mais uma vez vamos ouvir a pregação do Catecismo; mais uma vez começamos no início do catecismo. Então, de certa forma, isso significa um aniversário. Hoje comemoramos o aniversário do Catecismo. E cada vez se repete o refrão do catecismo: EU SOU DE CRISTO; EU PERTENÇO A CRISTO! Essa é a minha única consolação nesta vida! Domingo 1 é o refrão que caracteriza o louvor da nossa vida: SOU FELIZ COM JESUS, MEU SENHOR! Esse refrão é o tema do sermão:

SOU FELIZ COM JESUS, MEU SENHOR!

 

Irmaõs, o cântico da nossa vida não começa no dia do nosso aniversário, mas antes disso: no dia do nosso nascimento! Temos um bom exemplo disso no AT! Veja Gênesis 5, 25-29! A história de Lameque! Lameque vivia depois da queda e antes do dilúvio. Ele viu a decadência depois da queda, mas ele via também a obra de Deus em sua vida. Ele confiava no Senhor e sabia que Deus tem um plano para a nossa vida. Então, quando nasceu o primeiro filho na casa dele, ele o deu um nome prometedor, que soa como o nosso refrão: NOÉ! FILHO DA CONSOLAÇÃO! Por meio desse filho Deus daria consolação. CONSOLAÇÃO, esse é o refrão do cântico da vida de Noé....Para ler mais, clique aqui.

Comentário – Domingo 1B

Domingo 1B

 

A) Introdução;

O primeiro domingo tem uma dificuldade se você quiser prega-lo inteiramente, porque ele tem duas partes que estão ligadas uma com a outra, mas o conteúdo delas é bem diferente. Por causa disso separei estas partes. A segunda pergunta e resposta merece um tratamento especial, porque encontramos pela primeira vez a divisão do Catecismo em três partes: Miséria, Salvação e Gratidão.  Esta divisão é uma chave hermenêutica, que abre as escrituras.

Lutero encontrou uma chave desse tipo quando descobriu que o crente é salvo pela fé em Cristo Jesus; os professores de Heidelberg encontraram outra chave, que também ajuda a entender as sagradas escrituras.

 

B) Tema;

O catecismo pergunta aqui: o que você deve saber para viver e morrer nesse fundamento? O crente precisa saber de algumas coisas; então a questão é conhecimento; aqui se fala sobre os elementos básicos da fé cristã; O catecismo quer nos ensinar como teremos a segurança da fé.

 

C) A Luz das Sagradas Escrituras;

Os professores de Heidelberg foram iluminados pelo Espírito Santo quando colocaram todos os elementos básicos da fé numa estrutura lúcida: tem que se ter conhecimento de sua miséria, de sua salvação e de sua gratidão. Esta estrutura parece um pouco artificial, mas eles aprenderam isso pelas sagradas escrituras, porque a estrutura da Bíblia é assim. Pensem na estrutura geral da Palavra de Deus: o Antigo Testamento nos ensina sobre a nossa miséria, os Evangelhos nos ensinam a nossa Salvação, e as epístolas dos apóstolos nos ensinam a nossa gratidão. Deixa me explicar isso um pouco.

            O antigo testamento nos ensina a nossa miséria. Isso já começa em Gênesis 3, onde lemos que o homem caiu em pecado. Essa é a nossa miséria: o pecado! Adão e Eva pecaram e a natureza pecaminosa se espalhou pelos seus filhos e netos: por todo gênero humano. Os primeiros capítulos do livro de Gênesis mostram isso. O resultado disso foi o dilúvio, que limpou a terra e destruiu a sociedade perversa. Mas Deus salvou Noé e a sua família. Deus ia começar de novo com eles. Uma nova geração. Mas logo depois nós descobrimos que o pecado estava também na arca de Noé; o pecado estava no coração de Noé e dos seus filhos. Noé caiu em pecado e os seus filhos e netos ...Para ler mais, clique aqui.

Comentário – Domingo 1A

Domingo 1ª (pergunta e resposta 1)

 

A) Introdução;

A primeira pergunta e resposta funcionam como um resumo da fé. Lembro-me que o pastor que nos ensinava o Catecismo disse: “se vocês aprenderem e entenderem esta primeira pergunta e a sua resposta, vocês conhecerão o núcleo do Evangelho”.  E ele tinha razão, porque neste primeiro domingo encontramos tudo o que precisamos saber para ser salvos.

 

B) Tema;

O início do Catecismo  funciona como uma introdução, que quer chamar a atenção do leitor e convidar a continuar a ler. O Catecismo começa com o ‘Cântico da Consolação’, tocando uma partitura fundamental do Novo Testamento. Ele começa a perguntar: o que é seu único conforto na vida e na morte? Uma pergunta interessa a qualquer pessoa. E a resposta é a seguinte: O meu único conforto é que não pertenço a mim mesmo, mas ao meu fiel Salvador, Jesus Cristo. “Pertencer a Jesus Cristo” é o tema desse domingo. A consolação do crente é o subtema, porque ela depende de Jesus Cristo. A consolação é uma benção do Espírito Santo que todos que pertencem a Jesus Cristo experimentarão.

 

C) A Luz das Sagradas Escrituras;

Saber que nós pertencemos a Jesus Cristo é um motivo de grande alegria e traz muito conforto. O profeta Isaías já falou sobre isso. Em Isaías 40 encontramos a palavra de Deus que Isaías devia pregar: “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai ao coração de Jerusalém, bradai-lhe que já é findo o tempo da sua milícia, que sua iniquidade está perdoada e que já recebeu em dobro das mãos do Senhor por todos os seus pecados” (Is. 40, 1-2).

Esta profecia fala sobre o futuro, que se cumpriu em Jesus Cristo. Sabemos isso, porque logo depois dessas palavras Isaías disse: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. Todo vale será aterrado, e nivelados, todos os montes e outeiros; o que é tortuoso será retificado, e os lugares escabrosos, aplanados. A glória do Senhor se manifestará, e toda a carne a verá, pois a boca do Senhor o disse” (Is. 40, 3-5). Esta parte da profecia se cumpriu quando João Batista apareceu (Mt. 3,3). Ele é a voz no deserto, que exortava o povo de Deus para preparar o caminho do Senhor (Luc. 3, 4-6). Ele mesmo foi enviado para preparar o caminho do Senhor, que estava vindo. O povo de Deus devia se examinar, reconhecer os seus pecados e se converter.

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1,29), disse João Batista quando viu Jesus Cristo se aproximando. E assim ele apontou aos seus discípulos o Salvador que traria consolação ao povo de Deus....Para ler mais, clique aqui.