O peregrino almeja estar na casa do Senhor.

Leitura: it.

Texto: Salmo 84

 

Amados irmãos e irmãs,

A Bíblia de Jerusalém chama o Salmo 84 de um “canto de peregrinação”.

A peregrinação é uma viagem para um santuário. Várias religiões conhecem este costume. Os Israelitas faziam uma peregrinação para o templo em Jerusalém uma vez ou até três vezes por ano para celebrar ali a festa da Páscoa, de Pentecostes ou das Cabanas. Na Idade Média, vários católicos faziam uma peregrinação para Santiago de Compostela ou Roma; hoje em dia, muitas pessoas seguem “O Caminho da Fé”, no sul do Brasil, ou vão para Juazeiro do Norte.

Entretanto, hoje em dia, muitos peregrinos vão de ônibus, enquanto o verdadeiro peregrino vai a pé. Andando, o peregrino experimenta o que o Salmo 121 nos ensina.

O Peregrino em Salmo 121 diz: “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto:

De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.”

Li um relatório de um peregrino que descreveu a sua experiência, dizendo:

“Perseverar e seguir adiante por esse longo caminho de peregrinação, carregando apenas o indispensável para a sobrevivência física e deixando para trás o que não mais valia para a alma, para o espírito; enfim, exercer o desapego em sua plenitude”.

Então o peregrino anda com Deus. Anda centenas de quilômetros, só com Deus. A viagem começa com Deus e termina com Deus. Veja Salmo 84. A viagem começa com Deus. O peregrino diz: “Como é agradável o lugar da tua habitação, Senhor dos Exércitos! A minha alma anela, e até desfalece, pelos átrios do Senhor; o meu coração e o meu corpo cantam de alegria ao Deus vivo. Esta parte fala sobre o desejo de estar na casa de Deus; o autor conhece a casa de Deus e sente...Para ler mais, clique aqui.

Davi renova a Aliança com o Senhor dos Exércitos levando a arca para Jerusalém.

Leitura: 1 Crônicas 13 e 15, 1-25

Texto: 2 Samuel 6, 1-13

 

Irmãos/Irmãs em Cristo,

Quando eu ouvi a história de 2 Samuel 6 pela primeira vez, sendo um menino de sete ou oito anos, fiquei muito perturbado, e surgiram grandes perguntas em minha mente. Fiquei indignado e achei injusto o que tinha acontecido.

O contexto é claro: Houve uma festa. O rei Davi organizou um desfile para levar a arca de Deus para Jerusalém. Eles colocaram a arca numa carroça nova e marcharam para Jerusalém. Mas, num certo momento, os bois tropeçaram, a carroça começou a capotar, e a arca começou a escorregar. Uzá, que estava perto, levou a mão à arca para protegê-la e caiu logo no chão, morto. Pois, o texto diz, Deus IROU-SE com sua atitude de irreverência. Ouvindo isso, me perguntei: isso não é injusto? Esse castigo não é exagerado em comparação com o que Uzá fez? Foi tão errado o que ele fez? Ele não agiu com boas intenções? Ele agiu por reflexo. Ele merecia um castigo tão severo? O Senhor trata seu povo dessa maneira? Fiquei perturbado.

Hoje, observando o texto novamente, me pergunto: Qual é o problema aqui? Por que a arca era tão especial que ninguém podia toca-la? Esta é uma pergunta crucial, irmãos. Qual é o papel da arca? Devemos nos concentrar na arca, pois ela é central em nosso texto. O rei Davi quer que a arca esteja em Jerusalém. Uzá morreu porque tocou a arca. Obede-Edom foi bem abençoado enquanto a arca esteve na casa dele. A morte e a vida acompanham a arca; ela traz a benção e a maldição de Deus. Por um lado, as pessoas se assustam observando a arca, por outro lado, as pessoas a admiraram. E quem observa bem essa história, vê ... Para ler mais, clique aqui.

As coisas terrenas perecem, mas Deus permanece.

Leitura: Hb 1, 1-5 & 10-12 & Hb 2, 14-18; 12, 25-29

Texto: Salmo 102, 26-28

 

Amados Irmãos, irmãs,

[Ainda não chegamos ao fim do ano de 2021, mas já posso dizer que dificilmente vamos esquecer este ano.] Muitas coisas aconteceram. Um ano cheio de altos e baixos. Houve dias bons, em que nasceram crianças, em que jovens se casaram, em que houve festas; dias bons, cheios de alegria. Mas houve também dias maus, em que parentes ou irmãos ficaram doentes, foram internados no hospital. Dias em que um parente ou uma irmã faleceu, e o dia do enterro. Um dia cheio de tristeza, cheio de lágrimas. Com certeza cada um aqui pode apontar alguns desses dias no calendário. Dias que não serão esquecidos facilmente; dias cheios de sorrisos ou de lágrimas.

Assim passa um ano. Um ano cheio de lembranças, cheio de experiências novas, cheio de problemas. E quando chegamos ao fim do ano, nós sentimos que ficamos mais velhos. Normalmente, é assim: nós ficamos um ano mais velhos. Poucas pessoas se sentem mais novas e mais fortes. A maioria das pessoas se sente mais velha.

Mais velha e mais cansada. Uma pessoa sente se o corpo dela fica mais velho e sofre uma certa decadência. Você pode observar essa decadência na vida dos outros, e nas coisas que você usa. Tudo muda, fica mais velho e desgastado. Isso acontece com seus sapatos, as suas roupas, seu carro, seu computador, seus pais e você mesmo. Nós perdemos cabelos, ficamos carecas, os nossos olhos enxergam menos, o nosso ouvido piora, perdemos uns dentes, a memória enfraquece etc. O nosso corpo envelhece e se desgasta. Qualquer pessoa passa por essa experiência; também o autor de Salmo 102.

O autor observa a decadência em sua vida e ele está preocupado com isso. Ele... Para ler mais, clique aqui.

De Ikabô ao Emanuel.

Leitura: 1 Samuel 4

Texto: 1 Samuel 4,21 & Isaías 7,14; Mateus 1, 23 & Apocalipse. 21,3

 

Queridos irmãos e irmãs,

Vou começar com uma pergunta. Uma pergunta que pode ser difícil para alguns. Talvez precisem de tempo para refletir e para responder. A pergunta é esta: Deus está presente em sua vida? Como você sabe?

Muitas pessoas guardam uma coisa consagrada para se assegurar da presença de Deus.

Um amuleto ou um crucifixo, ou imagens e estátuas de um santo. Israel tinha a arca da Aliança. O trono de Deus, com os dois Querubins, que estava no Santuário. Eles acreditavam que a arca assegurava a presença de Deus no meio do seu Povo.

Pessoas usam um amuleto ou outro objeto consagrado para se proteger contra o mal.

Israel fez isso também; eles estavam em guerra contra os Filisteus e perderam a primeira batalha. O que faltava era a presença de Deus: eles precisavam do poder de Deus para conseguir uma vitória. Então, mandaram procurar a arca da Aliança, e quando essa chegou no acampamento, todos ficaram animados e os soldados se alegraram. Mas, no dia seguinte, descobriram que não podiam manipular a presença de Deus. Eles perderam a batalha, muitos soldados morreram, e a arca ficou com os Filisteus. A glória de Deus desapareceu.

Os filhos de Eli morreram no campo da batalha; Eli morreu na entrada de sua casa, quando ouviu que a arca se perdeu. E a nora dele, que estava grávida, teve um parto prematuro quando ouviu que a arca foi tomada, o sogro tinha morrido, e o marido também. Ouvindo tudo isso, as dores do parto começaram, tomaram conta dela, e ela deu à luz um filho e lhe deu o nome IKABÔ, que significa “FOI-SE A GLÓRIA DE ISRAEL”. Ela disse isso porque a Arca de Deus foi tomada,...Para ler mais, clique aqui

 

Pela história de Miriã, o SENHOR nos ensina sobre o papel da mulher na congregação.

Leitura: Hebreus 3

Texto: Números 12

Queridos irmãos e Irmãs em Cristo Jesus,

Hoje em dia há muitas discussões sobre o papel da mulher na congregação. Cada vez mais cresce a ideia de que homem e mulher são iguais. A Revolução Francesa, no século XVIII, começou a divulgar essa filosofia: “Liberté, igualité e fraternité”; foram os três gritos que encheram as ruas de Paris. E o eco desses gritos se espalhou pelo mundo inteiro. Essas ideias tinham grande influência nos Estados Unidos. Liberdade para os negros, igualdade para as mulheres; democracia para todos. A batalha pela igualdade das mulheres, nas eleições, na política e na educação caracterizou o século XX.

E este movimento ganhou força depois da Segunda Guerra Mundial, e especialmente depois da Revolução dos Sexos, nos anos sessentas. Homem e mulher são iguais e devem ter os mesmos direitos. Por meio da educação e por meio da filosofia socialista a opinião comum começou a mudar no final do século XX, e o último bastião que deve ser conquistado é a igreja. A igreja é um bastião conservador que ainda prega a desigualdade: o homem é o cabeça da sua família e da esposa! Mas, como já disse, as muralhas estão sendo derrubadas. Hoje em dia há muitas discussões sobre o papel da mulher na congregação.

Várias igrejas protestantes abriram as portas dos ofícios nos anos sessentas: a igreja Anglicana na Inglaterra, a igreja Luterana na Alemanha, a igreja Protestante na Holanda. As igrejas reformadas – naquela época- protestavam e reclamavam sobre a liberalidade dessas igrejas, e apontavam para as escrituras, mas trinta anos depois – no início do terceiro milênio – começaram também grandes discussões dentro das Igrejas Reformadas na Holanda e nos Estados Unidos. Li vários artigos e relatórios que começavam a defender... Para ler mais, clique aqui.

O espírito de Deus nos ensina a vaidade da riqueza.

 

Leitura: Provérbios 30, 7-9

Texto: Eclesiastes 5, 9-19

 

Queridos irmãos em Cristo Jesus,

“Melhor é o que os olhos veem, do que andar ocioso da cobiça”, assim fala o sábio em Eclesiastes 6, 9. Em outras palavras, isso quer dizer: melhor é estar satisfeito e encontrar a sua felicidade nas coisas que você tem, do que estar insatisfeito e caçar o que você não tem: coisas maiores, coisas melhores, um futuro melhor. Tudo isso é vaidade e correr atrás do vento.

Essa observação está cheia de sabedoria, mas pode ser insatisfatória para uma pessoa que é pobre e que não está satisfeita com a sua vida atual, ansiando por uma vida melhor. Quem não quer? A realidade é assim. Pois é, mas, apesar disso, é bom parar e meditar sobre essa palavra cheia de sabedoria, porque o livro de Eclesiastes não é o único livro na Bíblia que fala assim. Esse ditado combina muito bem com a admoestação que encontramos em Hebreus 13, 5, que diz: Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; e também com o conselho pastoral de Paulo em 1 Timóteo 6, 8: Tendo sustendo e com que nos vestir, estejamos contentes; além disso, a palavra do nosso supremo profeta Jesus, que disse, em Lucas 12,15: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.

Recentemente eu me perguntei sobre como essas admoestações funcionam em nosso meio, aqui na igreja. Tenho a impressão de que esse ensino do nosso Deus não funciona bem. Porque em vários momentos eu vejo outras atitudes, e irmãos que não estão satisfeitos. Muitos se empenham em ficar ricos, ganhar mais dinheiro, acumular tesouros – eles não manifestam uma satisfação com as coisas que têm, mas correm para ter mais, andam no shopping para comprar, até criando dívidas com seus cartões de crédito e débito, pagando juros em cima de juros, só porque não estavam satisfeitos com as coisinhas que tinham.

Até crentes que receberiam um bom testemunho a respeito da sua doutrina e vida vivem com esta fraqueza da avareza e não conseguem imitar o exemplo de Paulo, que disse (Filipenses 4, 11): aprendi a viver contente em qualquer situação.

Agora, nós não devemos pensar que o autor do livro de Eclesiastes é contra o uso de dinheiro ou a posse de bens, porque não é assim. Com certeza, Salomão aprendeu muitas coisas quando ele devia julgar os processos dos ricos contra os pobres. Ele sabia quanta injustiça e corrupção existia nos negócios na sociedade. Ele viu a avareza, a extorsão, os juros altos e a corrupção dos seus funcionários públicos, dos funcionários altos e dos funcionários ... Para ler mais, clique aqui.

Não cozerás o cabrito no leite da própria mãe

 

Leitura: Mateus 12, 1-9

Texto: Deuteronômio 14, 21

 

Queridos irmãos,

 

O texto de hoje é um pouco esquisito. A proibição de cozinhar o cabrito no leite da própria mãe é uma lei que chama a atenção. Alguém já ouviu um sermão sobre isso? Eu nunca ouvi. O texto deve ser importante, porque se encontra três vezes no AT: em Êx. 23:19, Êx. 34:36 e aqui em Dt. 14:21.

 

No livro de Êxodo esta regra está ligada com as festas em Israel. Veja o Capítulo 23.

O vs. 14 diz que haverá, três vezes por ano, uma festa perante o Senhor;

O vs. 15 fala sobre a festa dos pães asmos. Esta festa é a festa da Páscoa;

O vs. 16 fala sobre a festa da Sega. A festa dos primeiros frutos. É a festa de Pentecostes; o vs. 16 fala também sobre a festa da colheita na saída do ano. Esta festa marca o final da colheita, quando tudo foi colhido. Esta festa foi a festa dos Tabernáculos. Então, existiam três grandes festas: a da Páscoa, a de Pentecostes e a dos Tabernáculos.

O Capítulo 23 oferece também algumas regras a respeito dessas festas. Veja os versículos 18 e 19. Uma regra curta para cada festa. Não uma descrição completa da cerimônia, nem todas as regras a respeito dos sacrifícios. Todas as regras nós encontramos num outro livro, sendo o livro Levítico. Aqui encontramos só uma regra específica, que caracteriza a festa. Vamos ver:

Vs. 18: “Não oferecerás o sangue do meu sacrifício com pão levedado, nem ficará gordura da minha festa durante a noite até pela manhã”; esta regra fala sobre o pão levedado, e isso se refere, sem dúvida nenhuma, à festa da Páscoa.

Vs. 19: “As primícias dos frutos da tua terra trarás a casa do Senhor, teu Deus”. Essa regra fala sobre as primícias dos frutos, então isso se refere à festa de Pentecostes.

Então, a terceira regra, aquela do cabrito no leite da mãe, deve estar ligada com a terceira festa: a festa dos Tabernáculos. Esta regra deve ser caraterística para a festa da colheita no fim do ano!... Para ler mais, clique aqui.

O Immanuel prova que Deus é fiel.

 

Leitura: 2 Reis 16, 1-9

Texto: Isaías 7, 1-16

 

 

DEUS É FIEL: DEUS ESTÁ CONOSCO (IMMANUEL)

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

Quem começa a ler o livro de Isaías, vai estranhar. Ele vai pensar que entrou num mundo diferente. Isaías vivia numa outra época do que a nossa. Lemos sobre países que não encontramos mais no mapa. Ouvimos falar sobre reis e governadores com nomes estranhos, que nunca tínhamos encontrado antes. Lemos sobre intrigas políticas e sobre conspirações que nós não entendemos.

O profeta Isaías conhece muito bem a cena política do seu tempo. Ele conhece os planos dos vizinhos; sabe os acordos secretos que foram feitos, tem conhecimento das conspirações contra Israel. Em poucas palavras: ele poderia ter sido o cabeça do serviço secreto dos reis de Judá. Mas ele não é. Isaías está a serviço de Deus. E, para Deus, não existem segredos. Deus conhece os corações de todos os homens, e também de todos os reis. Nada acontece fora do conhecimento de Deus. Deus sabe de tudo, e com este conhecimento completo Ele governa o mundo. A história deste mundo é controlada por Deus. As profecias de Isaías mostram isso.

Isaías fala sobre os fatos que aconteceram naquela época. Ele é como o jornal: mostra os fatos importantes que aconteceram. Ele não se limita aos fatos locais; aos fatos que aconteceram em Judá. Isaías liga a história de Judá com o movimento internacional. Ele mostra como a história do mundo está envolvida na história de Israel. A história do mundo depende da história de Deus. A história do mundo é controlada pelo aliado celestial de Israel. O Deus de Davi. O Deus que fez uma aliança com Davi e que lhe prometeu um descendente que ia governar o mundo todo. Este Deus está trabalhando para realizar os seus planos. Isaías está vendo isso. Sobre isso ele fala neste livro, e também neste capítulo 7. Deus mostra que ele é fiel. Ele dá um sinal. Uma criança com um nome especial: “Immanuel”, Deus está conosco.

O IMMANUEL PROVA QUE DEUS É FIEL.

Irmãos, vamos viajar. Vamos nos transportar para a Jerusalém de Isaías. No ano 735 AD, Acaz se tornou rei de Judá. Ele ainda era um jovem de 20 anos. O pai dele, Jotão, morreu, e ele era o príncipe herdeiro. Não foi fácil governar o país, pois ele não podia fazer o que ele queria fazer.Ele devia governar o país conforme a vontade de Deus. Ele foi ungido, como Davi, para servir a Deus. Para governar o país conforme a lei que Deus tinha dado ao Israel. Ele devia conhecer estas leis e aplicá-las.

Esse foi um aspecto do seu governo. O outro aspecto foi que o rei devia defender o país dos inimigos. Ele devia conhecer a cena política, as relações com o exterior, e escolher os seus... Para ler mais, clique aqui.

A tua iniquidade será removida, e o teu pecado está perdoado.

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Texto: Isaías 6, 1-7
 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

Podemos dizer que a profecia de Isaías 6 é uma das mais impressionantes da Bíblia. O que Isaías experimentou é muito especial. Ele VÊ o Senhor. Em toda a sua majestade. Em toda a sua santidade celestial. Isso não acontece todos os dias. Só poucas pessoas experimentaram isso. Profetas. E nem todos os profetas; somente alguns.

Moisés, por exemplo. Ele descobriu a presença de Deus na sarça, que não se consumia. E Elias. Ele tinha um encontro com Deus (1 Reis 19) e sentiu uma brisa suave, e sabia que o Senhor se aproximara. Ezequiel tivera uma outra experiência: Ele viu o Senhor se aproximando numa tempestade. Homens especiais; eleitos por Deus.

Isaías é como eles. Ele também recebeu uma revelação especial do Senhor. Ele recebeu uma visão enquanto estava no templo. E o que ele viu, foi impressionante. Nós podemos sentir isso. Isaías se sentiu pequeno. Ele disse: “Vi o Senhor sentado sobre um trono alto e elevado. A cauda da sua veste enchia o santuário”. Então, irmãos! O templo era uma construção enorme, onde qualquer pessoa se sentia pequena. E neste templo enorme Isaías viu A CAUDA, A PARTE MAIS BAIXA DA VESTE REAL DO SENHOR. Esta construção enorme está cheia da majestade de Deus, e o que Isaías viu foi só uma parte pequena disso.

Isaías se sente uma formiguinha, vendo a cauda da veste real do Senhor. Pequeno, ele é muito pequeno perante Deus. E este sentimento se torna mais forte por causa dos serafins. Estes seres celestiais enormes estão em redor do trono e anunciam como um coral de homens com voz baixa “A SANTIDADE DE DEUS: SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR”.

O Senhor é perfeitamente santo. Nele não... Para ler mais, clique aqui.

A providência de Deus na vida do Rei Ezequias.

Leitura: 2 Reis 20; 2 Cr. 23, 24-30

Texto: Isaías 38

 

Queridos irmãos/irmãs,

O final do Domingo 10 confessa o seguinte:  Todas as criaturas estão na mão de Deus de tal maneira que, sem a vontade dele, não podem agir nem se mover. Eu chamo a sua atenção para essas palavras, porque tem que se ter cuidado com a interpretação delas. Você pode interpretá-las de uma boa maneira, mas também de uma maneira errada.

Especialmente no meio das igrejas reformadas existem pessoas que leram essas palavras e chegaram a um tipo de fatalismo; o fatalismo é a ideia segundo a qual tudo o que acontece se deve aos fatos ou ao destino, aceitando a inevitabilidade das coisas e negando o livre arbítrio ou decisão pessoal. O fatalismo transforma a igreja num cemitério. No cemitério todo mundo está morto, e não pode fazer nada. Só quando o Deus Soberano, com seu poder, ressuscita as pessoas, elas começam a viver e fazer coisas espirituais.

Há igrejas reformadas em que os membros são fatalistas. Eles dizem: Nós não podemos fazer nada. Nós somos incapazes de fazer alguma coisa boa. Tudo depende de Deus. Deus é soberano. Se Deus quiser, Ele me levantará, ele me ressuscitará. Nós somos como fantoches. Se Deus quer que eu levante o meu braço, eu o levantarei; esses irmãos estão se baseando no que o Domingo 10 diz: Todas as criaturas estão na mão de Deus de tal maneira que, sem a vontade dele, não podem agir nem se mover. Assim, o mundo é um teatro de fantoches e o homem é uma marionete e então... Facilmente, alguém chegará à consequência desse raciocínio dizendo que Deus é o autor do pecado, porque tudo o que o homem... Para ler mais, clique aqui.

O culto a Deus é uma festa para a congregação.

Leitura: Deuteronômio 12

 

Amados irmãos,

O culto serve a Deus? Ou serve ao Povo de Deus? O que vocês acham?

Qual é o papel do culto? Vamos ouvir mais sobre isso hoje à noite, abrindo a palavra de Deus e observando o Capítulo 12 do livro de Deuteronômio.

O Capítulo 12 é o centro desse livro. Os capítulos anteriores funcionam como uma introdução, e aqui se começa a falar sobre a lei de Deus. Veja o versículo 1: São estes os estatutos e os juízos que cuidareis de cumprir na terra que vos deu o Senhor Deus de vossos pais, para a possuirdes todos os dias que viverdes sobre a terra. O livro da lei começa aqui e vai até o Cap. 26. E logo no início se fala sobre o lugar que o Senhor Deus vai escolher para pôr seu nome e sua habitação; antes de tudo, a lei fala sobre o lugar do culto.

Isso está em primeiro lugar! E, de certa forma, dá para entender, porque isso tem a ver com os primeiros mandamentos: como devemos amar a Deus! Isso tem a ver também com a confissão principal de Israel, que encontramos em Dt. 6:4; O “sjemah Israel”: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E escreverás nos umbrais da tua casa e nas tuas portas. A vida inteira deve ser santificada pelo culto a Deus.

O lugar santo serve para... Para ler mais, clique aqui.

A corrupção do santo casamento e a destruição da igreja.

T. Gênesis 6,1-4
L. Lucas 17,20-37

Queridos irmãos em Cristo Jesus,

Em Lucas 17 o nosso Senhor Jesus fala sobre o futuro, sobre os últimos dias. E ele faz uma comparação com os primeiros dias da história deste mundo. O final da história será igual ao início da história. A pré-história antes do Grande Dilúvio nos revela algumas coisas sobre o final da história antes do dia Final.

Pensando nisso, vamos observar os últimos dias antes do dilúvio para ter mais clareza sobre os últimos dias antes do Dia do Senhor. E pensando sobre isso, queria fazer uma pergunta. Essa pergunta: o que aconteceu com a igreja antes do dilúvio? Por que somente Noé e a sua família, somente oito pessoas, foram salvos? Em Gênesis 5 nós lemos que Adão, Sete, Enos e os seus netos e bisnetos chegaram a idades de mais de oitocentos anos, gerando filhos e filhas, mas no final,só sobraram oito pessoas: Noé e a sua família. O que aconteceu com o resto da santa família de Adão? O que aconteceu com o povo de Deus, que vivia antes do dilúvio?

Gênesis 6, 1-4 fala sobre isso, irmãos. Gênesis 6,1-4 nos conta em poucas palavras o drama que aconteceu na santa família de Adão. Gênesis 6,1-4 explica isso e fala sobre a corrupção do casamento na igreja antes do dilúvio. A corrupção do santo casamento causou a destruição da igreja e a destruição do mundo inteiro antes do dilúvio.

Vamos observar isso de perto. Vamos primeiro observar o contexto: Gênesis 5. Gênesis 5 nos apresenta a genealogia de Adão. Quer dizer, uma parte dessa genealogia. A parte boa. A parte ruim foi apresentado em Gênesis 4, que fala
sobre os descendentes de Caim. Caim e a sua família se afastaram de Deus. Caim se afastou da família dos seus pais e criou uma sociedade, que era diferente. Afastados... Para ler mais, clique aqui.