Jesus Cristo mandou graça e paz aos eleitos de Deus por meio do seu apóstolo Pedro.

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Leitura: 1 Pedro 2, 9-10

Texto: 1 Pedro 1, 1-2

 

Boa noite irmãos, irmãs.

O texto que vamos usar hoje à noite é um pouco esquisito. Por vários motivos. O texto é o início de uma epístola antiga de Pedro aos irmãos em Ásia Menor. Esses irmãos viviam numa outra época, numa outra cultura e numa outra igreja. Então, a distância entre nós e eles é enorme. Porém, os irmãos são recém-convertidos (como nós), seguem Jesus Cristo (como nós), esforçam-se para ter uma vida cristã na sociedade (como nós) e por causa disso são considerados como forasteiros (como nós). Então, a carta de Pedro é interessante e edificante para nós também.

Além disso, esta carta é importante porque é uma carta de Pedro, o apóstolo de Jesus Cristo. Ele conhecia Jesus por muito tempo, ouviu as palavras dele e viu os sofrimentos dele; então, nós podemos aprender muitas coisas lendo a carta dele. E logo no início Pedro usa o termo ELEITOS para caracterizar os irmãos. Pedro começa a falar sobre a ELEIÇÃO. Ela é um elemento muito importante aqui, que transformou a vida dos crentes. Tanto a vida dos crentes da época de Pedro, como também a nossa vida.

 

JESUS CRISTO MANDOU GRAÇA E PAZ AOS ELEITOS DE DEUS POR MEIO DO SEU APÓSTOLO PEDRO.

  • A sua Eleição é fundada na presciência de Deus;
  • A sua Eleição é confirmada pela santificação do Espírito Santo;
  • A sua Eleição se manifestará na obediência a Jesus Cristo;
  • A sua Eleição é uma garantia da benção de Deus: Graça e Paz.
  1. A sua Eleição é fundada na presciência de Deus.

O que Pedro diz aqui, logo no início, serve para edificar e consolar os irmãos em Ásia Menor, porque eles sofriam muito por causa da sua fé cristã. Esta primeira carta de Pedro fala muito sobre os SOFRIMENTOS que os novos cristãos experimentaram em sua vida. De fato, O SOFRIMENTO CRISTÃO é o tema maior desta carta. Se vocês abrirem as suas Bíblias e procurarem a primeira carta de Pedro, vocês poderão verificar isso por si mesmos! Vou apontar alguns pontos nesta carta. Vamos!

Logo no primeiro capítulo (1,6), nós lemos: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações”.  E no capítulo 3,14 …Para ler mais, clique aqui.

 

Deus nos dá a benção do quinto mandamento.

Leitura: Domingo 39 CdH

Texto: Efésios 6, 1-4

 

Amados irmãos,

Queridos pais, mães e filhos!

Hoje eu me aproximarei da sua casa, porque a pregação é sobre o quinto mandamento, que diz: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá”. Então, talvez o pai autoritário e a mãe fraca recostem-se e pensem: hoje o sermão é para a nossa filha rebelde. E talvez a maioria dos jovens pensem: eita, já sei, com certeza o pastor vai dizer que devemos obedecer aos nossos pais. Já conheço esse tipo de sermão, posso cochilar hoje.

Na verdade, existe uma discussão sobre esta questão: para quem é o quinto mandamento? Uns dizem: para os pais; outros dizem: para os filhos! Porém, EU digo a vocês: para os dois! Tanto para os pais, como também para os filhos. Quem me ensinou isso foi o apóstolo Paulo. Prestem atenção no que ele escreveu aos Efésios (Ef 6, 1-4):

“Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo; honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”.

Paulo tinha acabado de falar sobre o casamento na parte anterior, e, agora, falando sobre o quinto mandamento, ele tem uma mensagem tanto para os filhos como também para os pais. Ele aponta as obrigações do quinto mandamento, mas fala também sobre a promessa do quinto mandamento. Infelizmente, nosso catecismo não fala sobre isso. Digo “infelizmente”, porque a promessa é indispensável. A promessa nos mostra a benção do quinto mandamento. Quero explicar isso...Para ler mais, clique aqui.

 

 

O peregrino almeja estar na casa do Senhor.

Leitura: it.

Texto: Salmo 84

 

Amados irmãos e irmãs,

A Bíblia de Jerusalém chama o Salmo 84 de um “canto de peregrinação”.

A peregrinação é uma viagem para um santuário. Várias religiões conhecem este costume. Os Israelitas faziam uma peregrinação para o templo em Jerusalém uma vez ou até três vezes por ano para celebrar ali a festa da Páscoa, de Pentecostes ou das Cabanas. Na Idade Média, vários católicos faziam uma peregrinação para Santiago de Compostela ou Roma; hoje em dia, muitas pessoas seguem “O Caminho da Fé”, no sul do Brasil, ou vão para Juazeiro do Norte.

Entretanto, hoje em dia, muitos peregrinos vão de ônibus, enquanto o verdadeiro peregrino vai a pé. Andando, o peregrino experimenta o que o Salmo 121 nos ensina.

O Peregrino em Salmo 121 diz: “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto:

De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.”

Li um relatório de um peregrino que descreveu a sua experiência, dizendo:

“Perseverar e seguir adiante por esse longo caminho de peregrinação, carregando apenas o indispensável para a sobrevivência física e deixando para trás o que não mais valia para a alma, para o espírito; enfim, exercer o desapego em sua plenitude”.

Então o peregrino anda com Deus. Anda centenas de quilômetros, só com Deus. A viagem começa com Deus e termina com Deus. Veja Salmo 84. A viagem começa com Deus. O peregrino diz: “Como é agradável o lugar da tua habitação, Senhor dos Exércitos! A minha alma anela, e até desfalece, pelos átrios do Senhor; o meu coração e o meu corpo cantam de alegria ao Deus vivo. Esta parte fala sobre o desejo de estar na casa de Deus; o autor conhece a casa de Deus e sente...Para ler mais, clique aqui.

As Escrituras revelam o nosso coração.

Leitura: Domingo 2

Texto: João 16, 7-8; Atos 2, 22-38

 

Amados irmãos e irmãs em Jesus Cristo,

Hoje chegamos a Domingo 2, uma das partes mais difíceis do nosso Catecismo, porque nesta parte o Catecismo fala sobre a perversidade profunda do homem, qualquer que seja. Fala sobre os seus pecados e sobre a sua miséria. Muitas pessoas não gostam de ouvir isso. Nós sabemos que, já no século XVI, quando o nosso Catecismo foi escrito, muitas pessoas criticaram a visão do Catecismo a respeito do homem. Os humanistas, os católicos, os Remonstrantes... eles não acreditam que o homem está morto em pecados, como Paulo diz em suas cartas; o homem não está morto, eles dizem, o homem está doente. Ele é capaz de se recuperar. Ele é capaz de fazer coisas boas. A visão dos humanistas é muito mais otimista do que a visão das escrituras.

Eu digo isso assim porque acredito que o Catecismo fala de acordo com as Sagradas Escrituras; e as Escrituras refletem o que Deus está vendo. Deus nos deu um espelho espiritual, pelo qual podemos nos observar e nos analisar. Muitas pessoas gostam de se observar num espelho. Elas procuram as irregularidades em seu rosto ou em seu corpo. As rugas e as espinhas em seus rostos; ou a beleza do seu corpo. Porém, pelo espelho, logo observam a falta de beleza: a gordura no corpo, o “pneu” na barriga...

O espelho espiritual de Deus serve para observarmos a nossa moralidade; ou, talvez seja melhor dizer, a nossa imoralidade! Esse espelho é a lei de Deus. Pela lei de Deus nós vamos observar o nosso coração e as nossas atitudes. Nós fomos criados para fazer coisas boas; coisas boas de acordo com a lei de Deus. Mas o que a lei...Para ler mais, clique aqui.

O SEGUNDO MANDAMENTO diz: Não farás nenhuma imagem para adorar a Deus.

Leitura: Domingo 35

Texto: Êxodo 20, 4-6

 

Irmãos, irmãs,

Hoje eu trouxe a minha Bíblia de infância. A minha mãe sempre lia as histórias desta Bíblia para mim. Ouvi as histórias e vi as imagens. E, assim, aprendi as histórias de Adão e Eva, de Davi e Golias, de Jesus e seus discípulos. Aprendi muito, e fiz a mesma coisa com os meus filhos. [Arielle] recebeu uma Bíblia para crianças na escola, e essa Bíblia conta as histórias, e tem, também, imagens!

Agora, eu ouvi dizer que isso não é bom. É pecado, porque é contra o segundo mandamento, e o segundo mandamento proíbe as imagens. Será que isso é verdade, irmãos? O que diz o segundo mandamento? O SEGUNDO MANDAMENTO diz: Não farás nenhuma imagem para adorar a Deus. O primeiro mandamento diz: Não terás outros deuses diante de mim; o povo não poderia adorar a outros deuses. O segundo mandamento diz: Não farás nenhuma imagem para adorar a Deus; o segundo mandamento fala sobre a forma da adoração: não deve ser por meio de imagens. E o terceiro mandamento fala sobre o Nome de Deus, que devemos usar em nossa adoração, enquanto o quarto mandamento fala sobre o dia da adoração, o Dia do Senhor. Então, todos os primeiros mandamentos se concentram na verdadeira adoração a Deus. De acordo com a vontade de Deus.

O SEGUNDO MANDAMENTO diz: Não farás nenhuma imagem para adorar a Deus.

  • O segundo mandamento e o ciúme de Deus;
  • O segundo mandamento e o culto a Deus;
  • O segundo mandamento fora do culto.

 

Estou aqui com meu iPhone, irmãos. Posso fazer fotografias com meu iPhone. Posso fazer uma fotografia de vocês. Posso, também, fazer uma fotografia de Deus? Não, não posso! Porque não? Porque Deus não existe? Sim, existe! Porém, Ele não é visível. Ele é espírito. Ele é invisível. Paulo diz, em 1 Timóteo 5, 16: “Ele é o único que possui imortalidade, que habita em Luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver.” Homem algum jamais o viu, disse Paulo. Será que isso é verdade? E Moisés e Elias?  

Veja Êx. 33, 17 etc. Moisés viu a glória de Deus, mas não viu a face de Deus, porque Deus disse: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá. Então Deus se esconde de nós. Ele se escondeu de Moisés. Moisés o viu de costas, mas não viu sua face.

E o povo não viu Deus ao pé do monte Sinai? Dt. 4, 11-12: “Então, chegastes e vos pusestes ao pé do monte; e o monte ardia em fogo até ao meio dos céus, e havia trevas, e nuvens, e ... Para ler mais, clique aqui.

Daí a Deus o que é de Deus.

Leitura: Lucas 20, 9-18

Texto: Lucas 20, 19-26

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

“Daí a César o que é de César”... Esta expressão de Jesus recebeu muita atenção na história da igreja. Esta expressão se tornou uma palavra famosa, que foi usada em várias situações; antigamente, este dito foi usado contra os anabatistas para mostrar que os cristãos tinham que honrar os governadores; e os presbíteros usavam este texto para mostrar aos irmãos que deviam pagar os impostos.

“Daí a César o que é de César”. Não sei se os irmãos já ouviram um sermão sobre este texto, mas se aconteceu, na maioria dos casos o pastor só prega sobre a primeira parte - “Daí a César o que é de César” - e quase nada sobre a última parte: e a Deus o que é de Deus. Isso não é correto, porque especialmente a última parte desta palavra é muito importante. Pois por que Jesus disse isso?  Teria sido normal se o nosso Senhor tivesse respondido à pergunta “É-nos lícito dar tributo a César ou não?” simplesmente dizendo: “Daí a César o que é de César”. Ponto! E nada além disso. Seria uma resposta clara. Mas Jesus continuou e disse também: e a Deus o que é de Deus!  Esta segunda parte causou muita confusão. O que Jesus quis dizer com isso?

Irmãos! Só vamos entender este texto se dermos atenção ao contexto, pois a resposta de Jesus está completamente ligada à pergunta dos Fariseus. Esta pergunta “É-nos licito dar tributo a César ou não?parece uma pergunta simples e inocente. Uma pergunta feita por uma pessoa que tinha dúvidas sobre isso. Mas não é assim, irmãos. Esta pergunta faz parte de uma armadilha. A intenção das pessoas que fizeram esta pergunta era ... Para ler mais, clique aqui.

 

 

O sacerdote Zacarias: Um velho homem nos ensina a cantar um novo cântico.

Leitura: Lucas 1, 67-69

Texto: Lucas 1, 5-21

 

Amados irmãos/irmãs,

Advento: sempre a mesma coisa. Repetir as mesmas coisas é bom para a mente, mas não para o coração. Repetir os Dez Mandamentos a cada domingo é bom para memorizar, mas, por outro lado, não ajuda a amar. As palavras entram por um lado, e saem pelo outro. Todo mundo já sabe o que será dito e não presta atenção.

A mesma coisa acontece com o Advento: cada ano a mesma coisa! Quantas vezes já ouvimos falar sobre a história de Zacarias? Quase todo ano se repete essa história. Já sabemos o que será dito. Quer dizer: a maioria pensa que já conhece a história. Mas pode se enganar; tem que ler a história com novos olhos e tem que ouvir com ouvidos renovados. Assim você vai descobrir novas coisas.

Deixem-me fazer algumas perguntas que ajudarão vocês a reavaliar a história de Zacarias.

  • Por que o evangelho do Advento começa na casa de Aarão, e não na casa de Davi?
  • Zacarias é um verdadeiro crente?
  • O que o povo, que estava do lado fora, estava orando?
  • Qual foi a oração de Zacarias?
  • Ele realmente acreditava que ainda poderia ter um filho?
  • Quem é castigado? O homem Zacarias ou o sacerdote Zacarias?

Acredito, irmãos, que essas perguntas já servem para deixar vocês pensativos e para chamar a sua atenção. Vamos, agora, ouvir o evangelho do sacerdote Zacarias!

O SACERDOTE ZACARIAS: UM VELHO HOMEM NOS ENSINA A CANTAR UM NOVO CÂNTICO!

  • O pecado deste velho homem;
  • O castigo deste velho homem;
  • A conversão deste velho homem;
  • A confissão deste novo homem;
  • A benção deste novo homem.
  1. O pecado deste velho homem.

A vida de Zacarias é, de certa forma, um enigma, irmãos. Por um lado o relatório de Lucas diz que ele era um homem justo aos olhos de Deus, obedecendo de modo irrepreensível a todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Mas por outro lado ele demostrou... Para ler mais, clique aqui.

 

 

A Reforma da pregação de Jesus: da falsa penitência à verdadeira conversão.

 

 

Leitura: Mateus 3, 1-12; 4, 12-17

Texto: Mateus 4, 17

 

Amados irmãos/irmãs em Cristo,

 

Todo mundo sabe que o dia oficial em que se comemora a Reforma é o dia 31 de outubro, pois nesse dia, 504 anos atrás, Martinho Lutero colocou as suas 95 teses na porta da capela do castelo de Wittenberg. Esse ato funcionou como um fermento; o protesto dele começou em Wittenberg, porém ressoou no mundo inteiro. O protesto dele transformou uma grande parte da igreja de Cristo na Europa e no mundo; e esse processo ainda está andamento.

Muitas pessoas ouviram falar sobre as 95 teses, mas poucas as conhecem. Por causa disso selecionei algumas teses, para que vocês tenham uma ideia sobre contra o que Lutero estava protestando. A primeira tese disse: “O nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo disse: “Faça penitência” (Mateus 4:17) e quis que a vida inteira do crente fosse uma penitência”.

A segunda tese: “Essa palavra não pode ser entendida de tal maneira como se estivesse relacionada ao sacramento da penitência (isso quer dizer, a confissão e a satisfação que são administradas pelo sacerdote”.  Nessas duas teses encontramos a influência de Erasmo. Mais tarde volto a explicar isso.

 

Tese 10: “Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos penitências canônicas ou penitências para o purgatório, a fim de ali serem cumpridas”;

Tese 11: “Este joio, que é o de transformar a penitência, prevista pelos cânones, em penas de purgatório, foi semeado enquanto os bispos se achavam dormindo”;

 

Tese 27: “Pregam tolices humanas aqueles que alegam que, no momento em que a moeda cai na caixa, a alma do parente pula fora do purgatório”;

Tese 36: “Qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados recebe pleno perdão da pena e da dívida, mesmo sem carta de indulgência”.

 

As 95 teses de Lutero agiram... Para ler mais, clique aqui.

A fé crê no que Deus promete.

Leitura: Domingo 23 CdH

Texto: Hb 11, 1-19, 32; 12, 2

 

Amados irmãos e irmãs em Cristo Jesus!

 

Que proveito tem a sua fé?

Já pensou nesta pergunta em sua vida?

Que proveito me traz a minha fé?

Vamos pensar nesta pergunta hoje de manhã.

O Domingo 23 começa com esta pergunta.

Que proveito tem a sua fé?

 

A resposta do Catecismo é bíblica, porém não é a resposta que a maioria das pessoas daria. Imaginem que eu fizesse esta pergunta a qualquer pessoa aqui na igreja: qual seria a sua resposta? Que proveito traz a sua fé? Como seria a sua resposta? Pensem nisso, por um momento... Acredito que a sua resposta espontânea seria bem diferente do que a do Catecismo. Sabe porquê? Porque a maioria das pessoas pensam na questão de como a sua fé funciona em sua vida. Então, a resposta terá um elemento subjetivo. Que proveito traz a minha fé? Isso tem a ver com as circunstâncias da sua vida. E a vida de cada um é diferente.

E pode ser que, por causa disso, algumas pessoas nem saibam responder esta pergunta. Muitos jovens ficam embaraçados com esta pergunta e não sabem dar uma resposta. Que proveito tem a minha fé? A fé muda a minha vida? A minha fé me ajuda? A fé me traz consolo?  Não sabem, porque não sentem nada. E isso depende, também, do conteúdo da fé. No que você crê?

O nosso Catecismo é bem prático e nos obriga a parar por um momento para pensar sobre a nossa fé. Ele começou a falar sobre a questão da fé em Domingo 7. Vamos ler este Domingo [-]. Depois disso, o Catecismo explicou todo o Credo Apostólico. E, finalmente, chega ao Domingo 23 e pergunta: Mas que proveito tem a sua fé? Esta pergunta... Para ler mais, clique aqui.

Adoramos o Cordeiro de Deus enquanto celebramos a Santa Ceia!

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que o nosso Senhor subiu ao céu e nos deu a Santa Ceia em memória dele, para que não nos apeguemos aos sinais de pão e vinho, mas levantemos os nossos corações a Jesus Cristo, que está sentado a direita do Deus Pai.

A Bíblia nos mostra isso claramente em vários lugares. Como, por exemplo, em Apocalipse 5: 6.”

Ali está escrito:

Com efeito, entre o trono com os quatro seres vivos e os anciãos, vi um cordeiro de pé, como que imolado. Tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda terra.

Vamos dar atenção a este momento. Sabemos que João viu muito mais: ele viu o trono de Deus, ele viu quatro Seres vivos, vinte e quatro anciãos, um livro com sete selos, que ninguém podia abrir; ele viu o Cordeiro, que pode abrir este livro, e no capítulo 6 lemos o que acontece quando o Cordeiro quebra os selos e abre o livro. Então, João viu muitas coisas, mas nós queremos nos limitar a um só momento; a um só detalhe. Queremos observar só O Cordeiro, que está em pé no meio do trono.

Reconhecemos este Cordeiro, pois ele é o nosso Senhor Jesus Cristo, que subiu ao céu e nos deu a Santa Ceia em memória dele. Então, quando celebramos a Santa Ceia hoje de manhã, adoramos e honramos o Cordeiro que está no trono.

Adoramos o Cordeiro de Deus enquanto celebramos a Santa Ceia!

  • O Cordeiro que está no meio do trono;
  • O Cordeiro que parecia ter sido morto;
  • O Cordeiro que tem sete chifres e sete olhos;

 

  • O Cordeiro que está no meio do trono!

Tudo o que João viu aconteceu no céu. Apocalipse 4,1 mostra isso. João disse: Depois disso, tive uma visão: havia uma porta aberta no céu. E uma voz lhe disse: Sobe até aqui, para que eu te mostre as coisas que devem acontecer depois destas. Então João subiu – se no corpo ou fora do corpo, não sei (2 Co 12, 3) – e entrou no céu, onde está o trono de Deus. Deus estava no trono, e... Para ler mais, clique aqui. 

A Santa Ceia é uma ceia em memória de Cristo.

Texto: Apocalipse 1, 4-8

 

Queridos irmãos em Jesus Cristo,

“Cristo nos mandou celebrar esta ceia em sua memória. Nesta mesa nós lembramos que o nosso Senhor subiu ao céu e nos deu a Santa Ceia em memória dele, para que não nos apeguemos aos sinais de pão e vinho, mas levantemos os nossos corações a Jesus Cristo, que está sentado à direita do Deus Pai. A Bíblia nos mostra isso claramente. Como, por exemplo, no livro de Apocalipse. Quero ler Apocalipse 1, 4-8.”

A Santa Ceia é uma ceia em memória de Cristo

  1. Cristo na cruz
  2. Cristo na sua vitória
  3. Cristo na sua gloria;

 

  1. Cristo na cruz.

“Faça isso em memória de mim”, disse Jesus na noite em que foi traído, um pouco antes de morrer na cruz. “Faça isso em memória de mim”. Jesus disse isso porque sabia que ia morrer. Sabia também a importância da sua morte. Jesus ia morrer como substituto - em lugar do seu povo; Ele devia morrer para salvar o seu povo.

Jesus sabia a importância da sua morte na cruz, e quis que nós também conhecêssemos a importância da morte dele. Por causa disso, Jesus instituiu a Santa Ceia.

A Santa Ceia é uma mesa simbólica, com apenas pão e vinho na mesa. E este pão e o vinho têm um sentido simbólico.

Quando Jesus instituiu a Santa Ceia, ele pegou o pão, quebrou-o em pedaços e o dividiu entre os seus discípulos, dizendo: “Isto é o meu corpo oferecido por vós”. Jesus já estava pensando em sua morte na cruz quando ele disse isso. Ele ia oferecer o seu corpo na cruz por nós. O pão nos lembra o corpo de Cristo, que morreu na cruz em favor de nós.

E, no final da ceia, Jesus tomou o cálice e disse (Lc 22,20): “Este é o cálice da nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vós”. Mais uma vez, os pensamentos de Jesus estavam em sua morte na cruz que ocorreria no dia seguinte. O sangue dele seria derramado, e em favor de nós. O vinho na mesa é uma lembrança do... Para ler mais, clique aqui. 

Paulo fala às mulheres que não olham para o seu próximo.

Leitura: 1 Timóteo 2, 9-10

Texto: 1 Timóteo 2, 9-10

 

Irmãos,

Nas últimas semanas nós falamos sobre a oração. Tratamos a oração que Jesus Cristo nos ensinou: a “Pai nosso”. Na quarta-feira passada falamos, também, sobre a oração: qual deve ser a nossa posição durante a oração. Se prostrar ou se sentar, se ajoelhar ou ficar em pé. Na palavra de Deus nós encontramos várias posições, mas avaliamos especialmente um texto, a saber, 1 Tm 2, 8. Lá, Paulo diz: “Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e animosidade”. Concluímos que estar em pé é uma posição bíblica, e que seria bom fazer isso também nos nossos cultos.

Hoje quero continuar com a leitura dessa carta de Paulo. Quero falar sobre o que está escrito nos versículos 9 e 10. No versículo 8, Paulo falou sobre os homens, e aqui ele fala sobre as mulheres. Ele diz: “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia, bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas).”

Parece que neste texto Paulo começa a falar sobre um outro assunto. Primeiramente, ele falou sobre as orações, e agora ele começa a falar sobre as vestes das mulheres. Há pessoas que leem este texto assim: como uma regra para as mulheres. Como elas devem se vestir. Elas usam este texto como uma regra geral. E isso não é mau, pois assim eles mostram que querem respeitar as palavras do apóstolo. Só devemos ter cuidado para que não sobrecarreguemos este texto, pois não é uma regra geral para todo tempo e todo...Para ler mais, clique aqui.